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O presente estudo tem como objeto o Grupo de Trabalho (GT) nas ações de investigação para Mortalidade Materna da Área de Planejamento (AP) 1.0. A ideia é externar o entendimento do GT como meio de análise dos óbitos pela Comissão Regional, que com os dados analisados, geram planejamento e educação em saúde aos profissionais por meio da realidade territorial. Para tanto, os objetivos são: descrever o território e a população atendida nas unidades da AP 1.0 e analisar os os territórios de origem do atendimento aos usuários com óbito analisado pela Comissão de Mortalidade Materna da AP 1.0, do município do Rio de Janeiro. Estudo de caso, com abordagem quanti-qualitativa, delimitação geográfica na AP 1.0 e delimitação temporal em 2010. A coleta dos dados é relativa aos relatórios gerados pela Comissão de Mortalidade Materna da AP 1.0, com óbitos suspeitos de materno de ocorrência em 2010. Para organização dos dados foi construída uma planilha contendo as colunas: data do óbito, local de residência, unidade de ocorrência do óbito, e AP de registro do óbito. Para análise, utilizou-se a triangulação dos dados e análise estatística. A AP 1.0 concentra os bairros centrais da cidade do Rio de Janeiro, contemplando duas maternidades, e uma unidade hospitalar de referência materno-fetal, com relevância no alto risco para assistência. Perante esta realidade, os óbitos investigados pelo GT, são direcionados à comissão respectiva desta AP, e nela, discutidos com integrantes das unidades de saúde da área. Na delimitação deste estudo, conseguiu-se observar que dentre os 20 óbitos analisados como suspeitos, 50% correspondiam a outro município, e os outros 50% à outras APs. Isso configura que a AP 1.0 presta assistência e analisa a situação da saúde na área com atendimento a uma população que não se refere ao território, modificando profissionalmente a estratégia de atendimento e acompanhamento pelos profissionais de saúde.