Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ACOLHIMENTO DE MULHERES E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Ariállisson Monteiro dos Santos, Ronilce Cavichiolli de Santana, Cristina Barbosa dos Santos de Freitas, Margarete Knoch Mendonça

Resumo


Incluso na rede intersetorial de recursos que o Estado dispõe para a assistência das famílias brasileiras no enfrentamento às situações de violência e suas variantes, os Serviço de Saúde Pública encontra-se num processo de transformação de seus instrumentos e estratégias de intervenção a estes casos; estruturando uma forma complementar e diferenciada de apoio. A requisição destes profissionais da saúde ocorre em um momento em que cada vez mais a garantia e a proteção dos direitos humanos da sociedade é concebida como intrinsicamente dependente do amparo de âmbito social, médico, psicológico, econômico e político. E que, entretanto, o potencial de cada um dos setores públicos não se restringem a assistência em aspectos isolados. A discussão neste trabalho se fundamenta com a análise de algumas experiências publicadas por profissionais envolvidos com a elaboração de métodos de enfrentamento à violência de gênero, no âmbito da saúde pública no Brasil. As pesquisas se voltaram a artigos de revisões de literatura, teóricos, metodológicos, e análises de experiências. Soma-se a observação e a reflexão do cotidiano de trabalho de Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da cidade de Campo Grande/MS, durante o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- Saúde). A magnitude do efeito das ações intersetoriais depende dentre outras coisas do manejo profissional das equipes para o trabalho vivo e os apropriados acionamentos da rede de apoio. Pontuações necessárias são realizadas sobre os processos de planejamento e execução que profissionais da saúde, em especial da atenção básica – principalmente de Programas de Saúde da Família – precisam desenvolver para desenhar estratégias de atuação capazes de intervir com melhores resultados nos casos de violência, antes, durante e após os prejuízos físicos ou psicológicos se apresentarem. Indicamos a importância de ações de perspectiva populacional com utilização de veículos de comunicação de massa, campanhas educacionais, informativas e de assistência, dentre outras. Discutimos o respaldo e alguns cuidados que são necessários à atenção profissional tanto para a segurança particular e das famílias durante suas intervenções; os benefícios das ultimas revisões da Lei Maria da Penha e os prejuízos consequentes dos ruídos na comunicação intersetorial. "false�~m=�#@�$st Accent 4"/> Incluso na rede intersetorial de recursos que o Estado dispõe para a assistência das famílias brasileiras no enfrentamento às situações de violência e suas variantes, os Serviço de Saúde Pública encontra-se num processo de transformação de seus instrumentos e estratégias de intervenção a estes casos; estruturando uma forma complementar e diferenciada de apoio. A requisição destes profissionais da saúde ocorre em um momento em que cada vez mais a garantia e a proteção dos direitos humanos da sociedade é concebida como intrinsicamente dependente do amparo de âmbito social, médico, psicológico, econômico e político. E que, entretanto, o potencial de cada um dos setores públicos não se restringem a assistência em aspectos isolados. A discussão neste trabalho se fundamenta com a análise de algumas experiências publicadas por profissionais envolvidos com a elaboração de métodos de enfrentamento à violência de gênero, no âmbito da saúde pública no Brasil. As pesquisas se voltaram a artigos de revisões de literatura, teóricos, metodológicos, e análises de experiências. Soma-se a observação e a reflexão do cotidiano de trabalho de Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da cidade de Campo Grande/MS, durante o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- Saúde). A magnitude do efeito das ações intersetoriais depende dentre outras coisas do manejo profissional das equipes para o trabalho vivo e os apropriados acionamentos da rede de apoio. Pontuações necessárias são realizadas sobre os processos de planejamento e execução que profissionais da saúde, em especial da atenção básica – principalmente de Programas de Saúde da Família – precisam desenvolver para desenhar estratégias de atuação capazes de intervir com melhores resultados nos casos de violência, antes, durante e após os prejuízos físicos ou psicológicos se apresentarem. Indicamos a importância de ações de perspectiva populacional com utilização de veículos de comunicação de massa, campanhas educacionais, informativas e de assistência, dentre outras. Discutimos o respaldo e alguns cuidados que são necessários à atenção profissional tanto para a segurança particular e das famílias durante suas intervenções; os benefícios das ultimas revisões da Lei Maria da Penha e os prejuízos consequentes dos ruídos na comunicação intersetorial.