Tamanho da fonte:
AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ACOLHIMENTO DE MULHERES E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Resumo
Incluso na rede intersetorial de recursos que o Estado dispõe para a assistência das famílias brasileiras no enfrentamento às situações de violência e suas variantes, os Serviço de Saúde Pública encontra-se num processo de transformação de seus instrumentos e estratégias de intervenção a estes casos; estruturando uma forma complementar e diferenciada de apoio. A requisição destes profissionais da saúde ocorre em um momento em que cada vez mais a garantia e a proteção dos direitos humanos da sociedade é concebida como intrinsicamente dependente do amparo de âmbito social, médico, psicológico, econômico e político. E que, entretanto, o potencial de cada um dos setores públicos não se restringem a assistência em aspectos isolados. A discussão neste trabalho se fundamenta com a análise de algumas experiências publicadas por profissionais envolvidos com a elaboração de métodos de enfrentamento à violência de gênero, no âmbito da saúde pública no Brasil. As pesquisas se voltaram a artigos de revisões de literatura, teóricos, metodológicos, e análises de experiências. Soma-se a observação e a reflexão do cotidiano de trabalho de Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da cidade de Campo Grande/MS, durante o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- Saúde). A magnitude do efeito das ações intersetoriais depende dentre outras coisas do manejo profissional das equipes para o trabalho vivo e os apropriados acionamentos da rede de apoio. Pontuações necessárias são realizadas sobre os processos de planejamento e execução que profissionais da saúde, em especial da atenção básica – principalmente de Programas de Saúde da Família – precisam desenvolver para desenhar estratégias de atuação capazes de intervir com melhores resultados nos casos de violência, antes, durante e após os prejuízos físicos ou psicológicos se apresentarem. Indicamos a importância de ações de perspectiva populacional com utilização de veículos de comunicação de massa, campanhas educacionais, informativas e de assistência, dentre outras. Discutimos o respaldo e alguns cuidados que são necessários à atenção profissional tanto para a segurança particular e das famílias durante suas intervenções; os benefícios das ultimas revisões da Lei Maria da Penha e os prejuízos consequentes dos ruídos na comunicação intersetorial. "false�~m=�#@�$st Accent 4"/> Incluso na rede intersetorial de recursos que o Estado dispõe para a assistência das famílias brasileiras no enfrentamento às situações de violência e suas variantes, os Serviço de Saúde Pública encontra-se num processo de transformação de seus instrumentos e estratégias de intervenção a estes casos; estruturando uma forma complementar e diferenciada de apoio. A requisição destes profissionais da saúde ocorre em um momento em que cada vez mais a garantia e a proteção dos direitos humanos da sociedade é concebida como intrinsicamente dependente do amparo de âmbito social, médico, psicológico, econômico e político. E que, entretanto, o potencial de cada um dos setores públicos não se restringem a assistência em aspectos isolados. A discussão neste trabalho se fundamenta com a análise de algumas experiências publicadas por profissionais envolvidos com a elaboração de métodos de enfrentamento à violência de gênero, no âmbito da saúde pública no Brasil. As pesquisas se voltaram a artigos de revisões de literatura, teóricos, metodológicos, e análises de experiências. Soma-se a observação e a reflexão do cotidiano de trabalho de Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da cidade de Campo Grande/MS, durante o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- Saúde). A magnitude do efeito das ações intersetoriais depende dentre outras coisas do manejo profissional das equipes para o trabalho vivo e os apropriados acionamentos da rede de apoio. Pontuações necessárias são realizadas sobre os processos de planejamento e execução que profissionais da saúde, em especial da atenção básica – principalmente de Programas de Saúde da Família – precisam desenvolver para desenhar estratégias de atuação capazes de intervir com melhores resultados nos casos de violência, antes, durante e após os prejuízos físicos ou psicológicos se apresentarem. Indicamos a importância de ações de perspectiva populacional com utilização de veículos de comunicação de massa, campanhas educacionais, informativas e de assistência, dentre outras. Discutimos o respaldo e alguns cuidados que são necessários à atenção profissional tanto para a segurança particular e das famílias durante suas intervenções; os benefícios das ultimas revisões da Lei Maria da Penha e os prejuízos consequentes dos ruídos na comunicação intersetorial.