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CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: Pretende-se apresentar nesse resumo a participação social como instrumento de gestão a partir da experiência de um processo de integração de quatro Equipes de Saúde da Família - ESF no município de João Pessoa-PB. Partimos do entendimento que participação social como um processo de luta dos sujeitos históricos na construção de uma sociedade mais coletiva e democrática. Atuando com base nesse principio, é possível perceber transformações sociais exitosas. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: O processo de integração das quatro ESF teve inicio em dezembro de 2009, já em julho de 2010 foi criada, a partir dos debates do colegiado de integração (composto por um representante de cada ESF e apoio matricial), a comissão de Participação Popular. Essa comissão foi composta por trabalhadores das ESF, ficando responsável pela mobilização da comunidade; processo de escolha dos nome da Unidade de Saúde da Família Integrada - USFI; processo de escolha de um homenageado para constar na placa de inauguração da USFI; articulação com outros setores e organizações do território; e promoção de eventos integrados. EFEITOS ALCANÇADOS: Durante o processo foi perceptível a integração entre gestão, equipes e comunidades locais. Foi notória a participação da maioria dos atores sociais da comunidade como: representantes do orçamento democrático, igrejas, associações, pastorais, ONG’s entre outros. Também é importante ressaltar a participação de usuários não envolvidos em organizações sociais e se destacaram como sujeitos nesse processo, assumindo responsabilidades e mobilizando a comunidade. Quanto ao processo de trabalho das ESF, avalia-se o fortalecimento do vinculo entre os trabalhadores, entre trabalhadores e usuários, participação ativa da comunidade no processo de escolha do nome da USFI e na escolha do homenageado, maior envolvimento e entendimento dos usuários no processo de trabalho das ESF, rodas de diálogo sobre territorialização no SUS e participação popular, como também a presença dos gestores na comunidade, o que favoreceu o dialogo constante sobre as necessidades do território. RECOMENDAÇÕES: O foco na participação social nos processos que envolvem a sociedade, no caso as comunidades que serão afetadas diretamente pelas ações dos entes federativos, necessita ser uma prática constante, de maneira que o espaço no qual será materializado o direito à saúde naquele território seja resolutivo as reais necessidades da população.