Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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INTERSETORIALIDADE E PARTICIPAÇÃO POPULAR NO PROCESSO DE TRABALHO EM ATENÇÃO BÁSICA: EXPERIÊNCIA NO TERRITÓRIO GROTÃO NO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA
Géssica Alanne Claudino Valentim, Fabrício Martins, Meirhuska Mariz Meira

Resumo


CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: Os movimentos de intersetorialidade e participação popular têm ocorrido no município de João Pessoa fortemente a partir de estímulo de encontro entre os serviços, qualificação dos trabalhadores e vínculo com as comunidades. Em algumas comunidades o movimento de participação popular já existia em decorrência do amadurecimento da população sobre seus direitos e deveres, porém houve e há estimulo para a ampliação desses movimentos em outros territórios a partir do Apoio Matricial. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: No território do Grotão, existem movimentos de participação popular e controle social, como o Conselho Comunitário do Grotão e a ACOMAN (Associação Comunitária Maria de Nazaré), que articulam junto ao território ações que aproxima a comunidade dos serviços tanto da saúde como da educação. Com relação às atividades especificas da saúde junto à educação, podemos citar alguns movimentos interessantes como: PSE (Programa Saúde na Escola) e Programa Bolsa Família. Os demais programas de enfretamento as desigualdades são: EJA (Educação de Jovens e Adultos), ProJovem, Mais Educação, entre outros. EFEITOS ALCANÇADOS: As Unidades de Saúde da Família tem como proposta uma aproximação junto à comunidade no intuito de interferir nos processos de saúde-doença, como também na educação da mesma, gerando vínculos e autonomia da população em todo o processo de construção da saúde naquele território, desta forma ela tem o papel fundamental de estar se articulando intersetorialmente e pode estar direcionando a política de desenvolvimento local. RECOMENDAÇÕES: A Atenção Básica pode contribuir diretamente na geração de autonomia dos usuários, reforçando e incentivando ações comunitárias, reorientação do sistema de saúde através de ofertas terapêuticas diferenciadas voltadas para prevenção e promoção de saúde (atividade física, segurança alimentar e nutricional, atividades manuais, incentivo a geração de renda, estimulo e valorização do conhecimento popular). Tais atividades e ações precisam coadunar com os interesses dos usuários, visto que as realidades, mesmo em um só município, divergem. É onde podemos utilizar do papel da atenção básica de trabalhar com foco em prevenção, promoção, recuperação e reabilitação de forma diferenciada e desburocratizada.