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O movimento estudantil é um movimento social e de massa que consiste em uma parcela da sociedade que se organiza a partir de um “lócus”, que é a escola ou universidade. Essa parcela da sociedade não é uma classe social. Os estudantes são uma categoria social que vivencia uma realidade com demandas específicas e gerais dentro de um mesmo local. A partir desta realidade social é que surge a sua organização e sua intervenção na sociedade. Como Movimento Social organizado a partir de uma realidade social limitada e concreta, o Movimento Estudantil - M.E. tem como palco principal, entre outros aspectos, a intervenção na educação. É importante o Movimento Estudantil elaborar e construir bandeiras e ações concretas para que possa impulsionar as pautas dos movimentos sociais, atrelando-se a eles e afirmando-se como tal. A participação no movimento estudantil permite o amadurecimento das idéias de sociedade, possibilitando o desenvolvimento de uma consciência política muito importante para o país e para a sociedade. Dessa forma, passa a compreender de forma subjetiva e objetiva as necessidades da população, fazendo uma opção de classe consciente. A militância permite que os estudantes libertem sua mente, como também se tornem agentes multiplicadores da luta. Para a enfermagem, o movimento estudantil (através do diretório acadêmico e pela Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem – ENEEnf) possibilita lutas contra as desigualdades na assistência à saúde da população, olhando o ser humano como um todo, substituindo o foco na doença pela atenção à pessoa. A Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEnf) é a entidade de representação máxima dos estudantes de enfermagem do Brasil. Esta se organiza para a integração e articulação entre os estudantes de todo o país, e dos CA’s e DA’s. É um movimento historicamente comprometido com a construção de uma sociedade justa, igualitária e solidária, principalmente através de lutas nos campos onde tem maior vínculo: educação e saúde. Agregado a isso, permite que a enfermagem seja vista não apenas como uma profissão, mas como uma prática social. Em uma época onde poucos são os estudantes que se inserem na luta por uma sociedade justa e igualitária, onde os estudantes de maneira geral parecem estar “aprisionados” dentro de um sistema que não prioriza o coletivo, a individualidade e o egocentrismo se sobrepõem.