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Caracterização do Problema: A iniciativa do Ministério da Saúde, entidades do controle social, classes estudantis e rede de gestores viabilizou a realização do VER-SUS aos discentes de diversos cursos com atuação na área da saúde, vivências em territórios de ações e práticas de saúde locais a fim de promover experiências que pudessem incorporar ferramentas que possibilitassem o intercâmbio entre estudantes, docentes e trabalhadores pela constituição de fóruns entre ensino - serviço - gestão e de controle social e das políticas, com atuação integrada e horizontal dos envolvidos. Descrição da Experiência: No Mato Grosso do Sul formou-se uma comissão responsável por dezoito grupos distribuídos em dez municípios participantes do VER-SUS. Diariamente os membros de cada grupo deveriam postar em seus portfolios online atualiações de suas vivências. Efeitos Alcançados: “O sistema ineficaz”, que não atende e não responde aos chamados da população, já é conhecido por nós enquanto acadêmicos e usuários por um arsenal de críticas a ele muito bem formado e arraigado pelos veículos de informação. Isso reflete a necessidade da educação popular em saúde na busca da desmestificação do sistema, conscientização dos usuários de seus direitos e deveres e da importância de seu papel no controle social. Frente a isto vem como protagonista destas ações na formação de vínculos, o Agente Comunitário de Saúde, que representa a ponte entre a unidade e a população, o elo cuidador - usuário e na maioria das vezes é tratado com descaso, inferiorizados devido a pouca instrumentalização técnica e tem o seu valor empírico desprezado pelos gestores e demais profissionais da equipe. Recomendações: Comprometidos eticamente com os principios e diretrizes do SUS passamos a nos entender e reconhecer os profissionais envolvidos com a assistencia em saúde como atores sociais e agentes politicos capazes de promover novas modelagens sociais.