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RELATO DE EXPERIENCIA – VERSUS – RIO DE JANEIRO – CAP 5.1
Resumo
CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: Este relato refere-se à experiência da turma de estudantes que participou do VERSUS entre os dias 29/01 e 07/02/2012 na área programática 5.1 do município do Rio de Janeiro. A turma foi composta por 9 graduandos(as) de 6 diferentes cursos de graduação em 3 diferentes Instituições de Ensino Superior. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: As imersões pelas quais o grupo passou incluíram rodas de conversa com gestores e profissionais locais; visitas a diversas unidades de saúde da região; debate e atividades de Práticas Integrativas e Complementares à Saúde; Visita Domiciliar para cadastramento de famílias cobertas pela Saúde da Família; Roda de Terapia Comunitária; Projeto BrincAção; Agricultura e horta de Plantas Medicinais; Musicoterapia para portadores de transtornos mentais; Rede de Vigilância em saúde; Pólo de assistência, tratamento e vigilância da Dengue. Além das imersões, o grupo estabeleceu um diálogo constante para troca de impressões e estranhamentos das vivências e rodas de conversa no período noturno para troca de experiências também com as outras duas turmas que estavam no mesmo alojamento. Estas rodas abrangeram temas como Conceito de Saúde e Doença; Redes de Atenção a Saúde; Educação em Saúde; Privatização e Modelos de Gestão baseado em Organizações Sociais; Experiências Exitosas e Fracassadas com a Saúde Pública. EFEITOS ALCANÇADOS: O grupo acredita que a vivência atingiu seus objetivos. Deu a estudantes que não teriam em suas trajetórias acadêmicas nenhum contato com uma formação voltada para o SUS a oportunidade de conhecerem, interessarem-se e engajarem-se na luta em defesa de uma Saúde Pública de qualidade para todos. Além disso, confirmou em alguns (as) e despertou em outros (as) o interesse em direcionar estudos e profissão para o campo da Saúde Coletiva. Por fim, deve-se citar ainda quebrou preconceitos frente à Saúde Pública. RECOMENDAÇÕES: Embora os frutos da experiência tenham sido proveitosos, o grupo acredita que mudanças na organização e programação das vivências poderiam contribuir positivamente. Entre elas: melhorar o fluxo entre Níveis de Atenção à Saúde e entre esferas Municipal, Estadual e Federal; melhorar a circulação de informações sobre o projeto antecipadamente ao seu início; melhorar a divulgação para outras instituições de ensino superior que não aderiram nessa versão e melhorar preparo de profissionais que recebem estudantes para imersões.