Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Emergência de Realidades no Ensino Superior da Saúde: Atos e Vozes da Área da Fisioterapia nas Diretrizes Curriculares Nacionais
Gilnara da Costa Corrêa Oliveira

Resumo


Esta pesquisa tem como objeto de estudo a compreensão da emergência de realidades no ensino superior da saúde, segundo os atos e falas da área da Fisioterapia nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Entendi ter-se organizado um movimento social que se inaugurou pelo debate das diretrizes curriculares. No encontro com profissionais da saúde, procurei saber em que momento emergiu para esta profissão a possibilidade de mudança sob a forma das Diretrizes Curriculares Nacionais. Uso da ciência da complexidade e da teoria das realidades emergentes, para propor uma imagem e interpretação da conformação de novidades no ensino superior da fisioterapia, considerando os profissionais dessa área que militam pela educação e pelo lugar que a formação deve tomar na invenção de mundos (da técnica, do trabalho, das relações sociais, da ciência, da clínica em saúde). Os ruídos no cotidiano dos serviços de saúde geram necessidade de mudança. Por meio desses ruídos, ouço os profissionais buscando novos caminhos, mudança de paradigma. O delineamento metodológico utilizado para a realização desta investigação foi o estudo de caso. Busquei como atores-chave, atuantes na construção das Diretrizes Curriculares Nacionais/ Fisioterapia, ligados à comissão de especialistas na Secretaria do Ensino Superior do Ministério da Educação em 1997 a 1999 e à Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia a partir de 1999. Ao fazer análise das entrevistas desenhei categorias- Categorias movimento: Ações e conexões dos atores; Movimentos não lineares para a transformação curricular; Sistemas dinâmicos no compartilhamento com a Grande Área da Saúde; Jogos de força; A singularidade da graduação em fisioterapia em um “inventar-se” no campo da saúde; Movimento Social como movimento de invenção de mundos. Trouxe o resgate histórico da fisioterapia, desde a formação de um profissional visto como técnico, passando a ser reconhecido como profissional liberal de nível superior. A fisioterapia vista sob o aspecto legal, com suas resoluções, seus pareceres, seus currículos e seu exercício profissional. Destaquei movimentos importantes explicitados pelos docentes entrevistados: a militância desde o movimento estudantil em oposição às dificuldades da realidade; a Reforma Sanitária com a sua relevância na construção de um sistema de saúde de acesso universal, gratuito e sob controle popular; o movimento pela criação do Sistema Único de Saúde e o movimento de mudança na graduação. É importante salientar o encontro desses atores sociais com a saúde coletiva e a saúde mental, seu engajamento na luta pela formação dos cursos da fisioterapia em consonância com os princípios e pela defesa do SUS. Nas ações e conexões dos atores sociais, aparece o protagonismo da Rede Unida, de algumas associações de ensino, e das comissões de especialistas da Secretaria de Ensino Superior, para a formulação das DCN, substituindo o conceito do currículo mínimo. Esse movimento de transformação, entendido por um sistema dinâmico no compartilhamento com outros cursos da área de saúde, culminou com o esforço de mudar conceitos e valores com a universalidade do acesso e integralidade da atenção na saúde, participação da comunidade e resolutividade na rede de saúde. Houve disputa no decorrer do processo de discussão das diretrizes curriculares, existindo um jogo de forças, forças sociais querendo democratizar o setor e o complexo médico-financeiro-industrial influenciando as políticas de saúde. Na categoria Movimento social como invenção de mundo manifestaram-se as diferentes visões que os profissionais tiveram da profissão e na heterogeneidade de pensamento emergiu uma nova proposta escrita como Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de fisioterapia. As comissões de especialistas tiveram um papel catalisador, promovendo um caminho para que a associação de ensino emergisse como partícipe desse processo de discussão. Na categoria Movimentos não lineares para a transformação curricular teve-se uma nova visão, em que os movimentos de mudança na educação dos profissionais de saúde, iniciados pelo movimento sanitário, passam por experiências inovadoras, em novos cenários de aprendizagem, em que estudantes e professores se tornam conhecedores da realidade epidemiológica, e o processo formativo está embasado nas necessidades sociais e individuais em saúde. Na emergência de uma realidade, aparece a inconformidade de um grupo com o modo positivista de se fazer o ensino e com a visão fragmentada da saúde, conclamando outros atores sociais ao compromisso de engajarem-se nas discussões para as transformações na formação. Como aprendizado de movimento, formulei o projeto de mudanças curriculares como um dispositivo a três polos: integralidade, trabalho em equipe e SUS. Um dispositivo na medida em que são processos que se perpassam por diferentes caminhos, algumas vezes em desequilíbrio e submetidos ao jogo de forças, relações heterogêneas - como o poder das corporações e do modelo médico-hegemônico. Em constante tensionamento, surge como uma necessidade premente de mudança do sistema de saúde, o movimento social de mudança na graduação da fisioterapia e nos demais cursos da grande área da saúde. A potência da fisioterapia se pronuncia quando, na redação do texto comum das DCN, embora não contemple a designação do SUS, evidencia esta orientação da formação e da atuação dos profissionais. As competências e habilidades específicas reforçam seu perfil de especialista elencado entre as profissões da saúde, mas as DCN tiveram potência para ensejarem uma profissão pertencente à área da saúde, onde se enuncia uma equipe de trabalhadores, não só um rol de disciplinas científicas ou profissões. Parte dos entrevistados aportou uma visão política intensa sobre a construção de equipes multiprofissionais, compartilhamento do cuidado e composição da integralidade da atenção. Tenho a intenção de recolocar o desafio aberto às Diretrizes Curriculares, pensar o que se tem feito e o que pode ser feito. Procurei detectar em qual momento houve a guinada para a atenção integral à saúde na fisioterapia, o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar, embasada nos princípios doutrinários do SUS e no compromisso com o sistema de saúde brasileiro. Essa guinada ocorreu pelos diferentes efeitos de potência sobre atores sociais, provocando a desmaterialização de um contexto, emergindo mudanças. Almejando uma profissão respeitada, não somente em status, mas que realizasse o encontro com o usuário e efetuasse o cuidado, eclode assim uma proposta de ensinar na profissão. A integralidade apresentou-se como um elemento significativo para a formação do profissional de saúde e pode-se afirmar que foi disparadora no processo de transformação e ruptura com o paradigma dominante da reabilitação. As mudanças nos espaços micropolíticos propiciaram que houvesse uma amplitude maior das forças para o trabalho tido como interprofissional e não corporativo, quer dizer, a convergência de todos os profissionais, para a melhor resposta setorial às necessidades sociais em saúde. Junto com as transformações nas políticas de saúde e com a implantação do SUS, a formação aparece como um caminhar junto, vivenciando-se durante a vida acadêmica o mundo do trabalho, sendo este ligado ao sistema de saúde. A emergência contagiou sujeitos e instituições, docentes, estudantes, população e profissionais da área. As ações em luta continuam em relação ao tema da formação dos profissionais da saúde, em um movimento dinâmico, revendo os ruídos no cotidiano dos serviços, buscando a integralidade da atenção à saúde, a equipe integrada e um sistema de saúde de direito de todos. Vislumbrou-se que as Diretrizes Curriculares Nacionais emergiram do movimento de um grupo de sujeitos sociais que romperam com o modelo instituído, buscando possibilidades de mudança para a integralidade na atenção à saúde, o trabalho em equipe em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, com inovações que propiciem a integração Educação e Saúde no desenvolvimento de profissionais aptos a atender as demandas de saúde da sociedade. REFERÊNCIAS ABENFISIO. Associação Brasileira de Ensino de Fisioterapia. Disponível em: <http: // www.abenfisio.com.br/site1> Acesso em: nov. 2011. AGUIAR, Adriana Cavalcanti de; LUGARINHO, Regina. A constituição do Fórum Nacional de Educação das Profissões da Área da Saúde e a avaliação da formação no contexto de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em saúde. In: PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben Araujo de (Org.). Gestão em redes: práticas de avaliação, formação e participação na saúde. 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