Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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VER-SUS/Brasil no município de Petrópolis
Laís Rodrigues Morgado, Marcones Carvalho de Oliveira, Bruna de Melo Souza, Bruno Alexandre Mendes Cardoso, Carolina Manhães Moura Reis, Clarissa de Oliveira Ruback, Fellip da Silva Dutra, Gilmara da Costa Silva, Gustavo Risso Simões Aragão, Ingrid Ísis Nogueira Simões

Resumo


INTRODUÇÃO: O Estado do Rio de Janeiro é composto por 92 municípios, divididos em oito regiões geográficas. A Região Serrana possui 16 municípios, dentre estes Petrópolis, que por sua vez, é formado por 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e Posse, distribuídos em 796 km². Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município apresenta 295.917 habitantes e 55 unidades de saúde próprias representando 40,7% do total de estabelecimentos da cidade. Vivências e Estágios na realidade do Sistema Único de Saúde – VER-SUS é uma proposta criada pelo Ministério da Saúde que busca ser um espaço para imersão dos estudantes na realidade das redes de atenção à saúde, buscando entender como acontece o funcionamento e gestão dessas redes assim qualificando-os como futuros profissionais aptos para ingressar no SUS comprometidos ético e politicamente com as necessidades da população. OBJETIVO: Vivenciar a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Petrópolis em um grupo de acadêmicos de várias áreas de formação, para a crítica do funcionamento do Sistema Local. MÉTODO: Através de visitas acompanhadas do representante local, os alunos participantes visitavam as unidades de saúde do município cumprindo a programação do estágio. RESULTADOS: Os principais problemas encontrados no sistema de saúde do município dizem respeito à falta de um sistema informatizado para facilitar ao usuário a marcação de exames, sendo assim, o usuário deve entrar em contato através de uma central telefônica ou ir até a sede da Secretaria Municipal de Saúde. O outro é a abrangência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) que atende somente a 42% da população, o que pode demonstrar uma falta de projetos para a substituição do modelo tradicional de medicina curativa por um modelo de medicina de prevenção. Com relação à realização do projeto no âmbito de educação e inserção dos estudantes no SUS é importante ressaltar o enriquecimento na formação profissional e política dando embasamento para criação de futuros profissionais que vão atuar como agentes criadores e modificadores das práticas sociais. CONCLUSÃO: A oportunidade única de vivenciar como funciona o SUS e discutir como os princípios e diretrizes estão sendo aplicados, em um grupo formado por acadêmicos de diferentes áreas de conhecimento demonstrou ser de grande importância para o amadurecimento profissional de todos os envolvidos.