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O presente relato de vivência se deu a partir da vivência no projeto VER-SUS (Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde), transcorrido nos dias 06 a 15 de fevereiro na gerência distrital de saúde Partenon e Lomba do Pinheiro. Durante estes dias pôde-se conhecer serviços de saúde da atenção primária e secundária além de locais de participação da comunidade, como o Conselho Municipal de Saúde e espaços da cultura quilombola (Quilombo dos Alpes). O contato com a saúde possibilitou-nos conhecer não só as equipes de saúde multiprofissionais, como também, a organização dos serviços de saúde como um todo. Acreditamos que é de extrema importância compreender o usuário em sua integralidade, deixando de pensar que ele é apenas um paciente que precisa de remédios para aquela doença, mas sim, alguém que possui relações sociais, econômicas, culturais, que precisam ser compreendidas, como família, lugar de origem, sociedade que está inserido, como até mesmo a própria relação que o usuário tem com o hospital. Ao desenrolar da vivência, acabamos por experienciar acontecimentos não só no âmbito do SUS, mas também percebemos que a convivência em grupo também gera conflitos. Assim, entendemos que devemos fazer dos pontos negativos, das coisas que não funcionam como deveriam, não só uma fonte de críticas e julgamentos, mas sim como uma alavanca para reflexão, vontade de mudar e mudanças. Ao final de tudo, o grupo se sente muito satisfeito de ter participado desse projeto. Consideramos que o VER SUS é mais do que foi visto nos postos de saúde, nas comunidades, nas gerências. É além do que uma vivência é Convivência. Um dia seremos servidores, convivendo com uma equipe multiprofissional, onde iremos trabalhar com diversas pessoas, e se não soubermos conviver e lidar com os problemas de grupo, se nos deixarmos contaminar por coisas mínimas, o sistema não funcionará, pois a engrenagem do SUS são as pessoas, e quando um não funciona bem, precisamos saber identificar e nos unirmos para superar seja lá o que for. A vivência foi bem mais do que crescimento profissional, nos atrevemos a dizer que evoluímos como seres humanos.