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A Implantação de CAPS III na Cidade do Rio de Janeiro: Avanços e DesafiosAutores: Alexander Garcia de Araujo Ramalho Pilar Rodrigues Belmonte Ana Carla Souza Silveira da Silva Coordenação de Saúde Mental/Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro Rua Afonso Cavalcanti, 455 – Cidade Nova – CEP 20211-110 (5521) 3971-1911 (5521) 2293-4192 Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde mental, abertos e comunitários do Sistema Único de Saúde (SUS) e foram concebidos como a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica. Os CAPS se constituem como lugar de referência e tratamento para pessoas com grave sofrimento psíquico, cuja severidade e/ou persistência demandem um cuidado intensivo, incluindo os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e também crianças e adolescentes com transtornos mentais. Tal cuidado é realizado por equipe multiprofissional com prática interdisciplinar que inclui médicos, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas, assistentes sociais entre outros profissionais. Os CAPS devem promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, assistência social, saúde, trabalho, esporte, justiça, cultura e lazer, sempre de acordo com projetos terapêuticos individualizados. O Rio de Janeiro possuía apenas CAPS tipo II, o que não contemplava a necessidade da cidade em relação ao acolhimento da crise, a fim de evitar internações psiquiátricas. Em 2010 os dois primeiros CAPS III - 24hs foram implantados nas comunidades da Rocinha e Alemão, proporcionando assim a acessibilidade e acolhimento melhor as situações de crise, como conseqüência, diminuindo as internações nas regiões onde estão localizados. Este trabalho apresenta o processo de implantação dos CAPS III, a utilização dos leitos de acolhimento a crise e discute os desafios dos serviços de saúde mental, abertos – 24hs, localizados em comunidades na cidade do Rio de Janeiro.