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Este trabalho objetiva relatar a experiência na implantação do Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF, na zona norte do município do Rio de Janeiro, a partir da vivencia de uma equipe. O NASF surge com o objetivo de ampliar o escopo de atuação e resolutividade das questões assistidas pela Estratégia de Saúde da Família – ESF, visando agregar saberes e experiência. As equipes NASF são formadas por diferentes profissionais de saúde de nível superior, e sua composição mínima é definida de acordo com a portaria nº 154 do ministério da saúde. A equipe em questão iniciou suas atividades no final da primeira quinzena de novembro do ano de 2011, dando suporte a doze equipes distribuídas em: uma Clínica da Família - CF e duas unidades tipo B (composta por equipes da ESF e centros de saúde com atendimentos de saúde a nível primário e secundário) com aproximadamente 47 mil usuários cadastrados na sua totalidade. Esta equipe atualmente é formada por um profissional psicólogo e um nutricionista com a proposta de agregar mais duas especialidades médicas (pediatria e psiquiatria). Em um primeiro momento optou-se por conhecer o território assim como seus dispositivos sociais, suas potencialidades, limitações e também buscamos nos integrarmos às equipes com que trabalharíamos, apresentando a proposta de trabalho do NASF, discutindo com as mesmas a construção dos possíveis fluxos de assistência. A partir dai algumas questões vêm sendo fomentadas pelos profissionais do NASF e algumas propostas estão se concretizando, como: estabelecimento de parcerias para implantação de uma horta comunitária e de plantas medicinais, e outros projetos em via de implantação como: musicoterapia e a terapia comunitária. Outras atividades estão sendo realizadas conforme as diretrizes da política em questão: trabalhos com grupos, visitas domiciliares, interconsultas, atendimento singularizado, participação em fóruns e oficinas relacionados à proposta de trabalho, assessoria em Programa de Saúde na Escola – PSE e outras atividades em que se é possível agregar e dividir experiências. Alguns desafios tem-se evidenciado: como a mudança cultural da política de saúde tanto dos profissionais como dos usuários e gestores deste processo, escassez de recursos sociais, o entendimento do papel do NASF junto às equipes. Porém já se perceber alguns movimentos de entendimento da proposta do NASF e o impacto disso na rotina de trabalho das equipes.