Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Acompanhamento das UPAs Municipais: uma experiência da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro na Construção do Apoio Institucional.
Janaína Novaes Ribeiro da Silva, Tatiana Clarkson de Mattos, Karla Cekaitis Bastos dos Santos, Síntia Benites de Carvalho Gonçalves Gomes, Mário Teixeira de Moura Dias, Monica da Costa Guedes, Olinda Fabiani Gil

Resumo


A implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24h nos munícipios do Estado do Rio de Janeiro dispara uma série de ações até a efetivação desta unidade. Quando as UPAs surgiram, viu-se a necessidade de dialogar com a equipe gestora municipal sobre o lugar e a integração desse equipamento de saúde a rede local. Criou-se o UPA-Redes a partir da parceria da Assessoria da Política de Humanização da SES/RJ e a Superintendência de Atenção Básica. Essa forma de trabalho propiciou a discussão em Roda com as coordenações do município sobre a continuidade do cuidado dos usuários que foram estabilizados pela unidade de pronto atendimento. Após a implantação, a capacitação da equipe, e a fase de acompanhamento da unidade; dispersava-se a comunicação com a SES, por vezes, restringia-se, a resolução de pendências estruturais; havendo necessidade de um melhor acompanhamento das pactuações iniciadas e dos processos de trabalho na unidade em diálogo com o município. Era preciso construir um trabalho que permitisse acompanhar esses primeiros dias pós inauguração; garantisse novos diálogos, envolvesse outros atores e resultasse em melhores direcionamentos do trabalho. Considerando que as unidades não se implantam ao mesmo tempo, nem no mesmo espaço; como garantir suporte a unidades, que apesar de padronizadas; estão inserida em municípios desiguais? A partir de experiência de Monitoramento das UPAS Estaduais, apropriando-se da metodologia de Apoio Institucional, foi criada em setembro de 2011 a Equipe de Acompanhamento às UPAs Municipais: construídas e equipadas pela SES cujos incentivos para custeio são do Ministério da Saúde. Esta equipe emergiu da necessidade de alinhar as práticas de monitoramento e de apoio institucional, e ainda, envolver não só os responsáveis pela unidade, como também os trabalhadores no processo de construção e troca de saberes. Para avaliação e monitoramento das ações, construiu-se a ferramenta Sala de Situação, que é capaz de incorporar vertentes de análise e gerar uma própria dinâmica para acompanhamento destas unidades.Trata-se de em nova "forma de fazer”; proposições que são geradas, seja nas visitas às unidades, seja no diálogo com os gestores, ou ainda nas reuniões da equipe SES, como fonte importante de fortalecimento do trabalho das equipes locais, fomentando ações que dizem respeito ao aperfeiçoamento do cuidado, em consonância com princípios e diretrizes da Humanização.