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O Grupo Hospitalar Conceição (GHC), localizado em Porto Alegre/RS, é uma instituição vinculada ao Ministério da Saúde, sendo constituído por quatro unidades hospitalares, Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), Hospital da Criança Conceição (HCC), Hospital Cristo Redentor (HCR) e Hospital Fêmina (HF); e também pelo Serviço de Saúde Comunitária (SSC) com 12 unidades básicas de saúde e por Centro de Atenção Psicosocial II(CAPSII), Centro de Atenção Psicosocial Alcool e outras Drogas (CAPSad), Centro de Atenção Psicosocial da Infância e Adolescência (CAPSi), Consultório de Rua e Gestores do Cuidado. O GHC é hoje o maior prestador de serviços público do Estado do RS, com sete mil oitocentos e oitenta e dois (7561) trabalhadores, 73% destes são mulheres (5506) e 82% estão na faixa etária de 30 a 59 anos. Responsável na regionalização da saúde junto à Secretaria Municipal de Saúde e pela atenção à saúde de quase metade da população feminina na área gineco-obstétrica de Porto Alegre. Com atendimento voltado 100% ao Sistema Único de Saúde (SUS), seus princípios gerenciais também estão em consonância com as políticas do SUS que preconizam a descentralização, integralidade da atenção e participação democrática da sociedade. A comissão CGênero está referendada a Coordenação de Direitos Humanos a qual tem como missão propor diretrizes e desenvolver ações que gerem reflexão e mudança na cultura organizacional no que tange o respeito aos Direitos Humanos e Igualdade de Gênero. Busca-se em conjunto com trabalhadores, trabalhadoras e usuários sistemas de participação romper os padrões existentes que desqualificam, oprimem e discriminam o Sistema Único de Saúde. A CGênero tem como objetivo a construção da igualdade e a equidade de gênero considerando todas as diversidades. O HNSC e o HF são referências no atendimento especializado às mulheres gestantes e em saúde reprodutiva. No serviço de SSC são realizadas ações de atenção, prevenção e promoção da saúde da mulher. Como somos uma Instituição eminentemente do sexo feminino, o GHC , não poderia deixar de construir, junto aos demais processos de democratização da gestão, um novo conceito de gênero. O processo de implantação da CGênero no GHC deve ser considerado como um avanço e o mesmo tempo um desafio para a reflexão, discussão e implementação de políticas de equidade de gênero.