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PROBLEMA: Em pacientes pós Acidente Vascular Encefálico (AVE), observam-se vários problemas relacionados à motricidade, sensibilidade, comunicação, deglutição, que de uma forma ou outra acabam interferindo no desempenho das atividades de vida diária e prática. Como os profissionais do Nasf podem atuar com esses pacientes de modo a favorecer a independência nestas atividades? DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Paciente M foi encaminhado pela agente de saúde, tem 62 anos, sofreu um AVE no final de 2011 perdendo os movimento do lado esquerdo no corpo, além de acarretar uma dificuldade fala, perda do apetite sexual, perda da autonomia e dificuldades de se alimentar. M diz sobre a importância do seu trabalho de reabilitação que está fazendo, tanto no hospital Sarah Kubitschek, quanto nas seções de fisioterapia que faz regularmente. Diz sofrer com o seu estado atual já que são muitas perdas em relação a vida que tinha antes. Conta sobre a receptividade e o apoio de sua família para que haja melhora do seu estado. EFEITOS ALCANÇADOS: Durante as visitas domiciliares foi possível verificar que a parceria estabelecida entre os profissionais de nutrição, fisioterapia e psicologia e o paciente M foi de fundamental importância para a integralidade das ações e a realização de um tratamento para suprir as suas necessidades. Assim, através das atividades levadas pelos profissionais do Nasf para o paciente, como jogos lúdicos e exercícios físicos e de reabilitação, M pode exercitar a sua motricidade grosa e fina, além de verificar algo que até então não havia percebido, no caso, a perda parcial do campo de visão de M. RECOMENDAÇÕES: Vale ressaltar a importância do trabalho em equipe e multiprofissional para a atuação junto às famílias e aos pacientes afetados por AVE. Cada profissional do Nasf pode ter uma visão diferenciada sobre um respectivo fenômeno o que amplia o campo de atuação clínico e aumenta consideravelmente a probabilidade de uma melhor eficacia no tratamento.