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Introdução: Apesar de bastante comuns, os estudos ainda são inconsistentes e não conseguem desvelar algumas relações entre o contexto de violência e a vulnerabilidade da criança exposta a essas situações, principalmente no contexto escolar, onde essas situações nem sempre são vistas de forma clara até mesmo pelos envolvidos diretamente na situação. Esse desconhecimento pelas partes envolvidas dificulta e até mesmo impede que atos para minimizar o impacto da violência na vida dessas crianças e adolescentes sejam realizados. Sobre essa lacuna esse trabalho se debruça, buscando explorar como o professor/funcionário dos ensinos fundamental e médio percebe a violência no interior da escola. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, a partir dos depoimentos de professores e funcionários do ensino fundamental e médio de escola pública da área de abrangência da ESF Morada Nova do município de Divinópolis, Minas Gerais, transcritas e analisadas pelo conteúdo (Bardin, 2009). Resultados: Verificou-se entre os entrevistados que os tipos de violência mais praticados são a violência física e psicológica (apelidos, ofensas, insultos, palavrões), envolvendo principalmente alunos. Houve ainda relatos de violência verbal de aluno-professor, professor-aluno, mãe de aluno-professor, funcionário-aluno e aluno-funcionário. Nota-se aumento nas ocorrências ocasionadas por atos de violência nos últimos tempos no cotidiano da vida escolar, principalmente em decorrência da falta de respeito entre as partes. Para enfrentamento da violência foram sugeridos trabalhos de educação com atividades atrativas e lúdicas, como teatro, música que possam integrar mais a comunidade escolar. Considerações Finais: Os resultados permitem criar estratégias para melhorar relacionamentos e enfrentamento da violência favorecendo uma maior conscientização das pessoas a respeito da vida em sociedade, produzindo um futuro menos violento no interior das escolas. Descritores: Violência, Escola, Educação em saúde; Prevenção.