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Introdução: A Unidade de Saúde da Família Integrada Mudança de Vida IV situada no território do Colinas do Sul tem incorporado ao seu ambiente de trabalho as práticas pedagógicas do projeto PET Saúde. Esta comunidade é caracterizada por um grande número de crianças, jovens e adultos jovens, que na sua maioria caracterizam-se pelo grande déficit de alfabetização. Acreditamos que a reduzida instrução, a falta de orientação e conhecimentos quanto à importância de uma alimentação saudável, higiene e cuidados pessoais, alto índice de desemprego e presença de algumas regiões sem calçamento favorece a vulnerabilidade de muitos casos de doenças na comunidade, especialmente em crianças. Objetivos: desenvolver o vínculo entre a ESF, acadêmico e comunidade, estabelecendo um canal de comunicação entre esses atores e oportunizar através desses encontros a abordagem de temas que contribuam para melhora da qualidade de vida da população através da Educação em saúde, intersetorialidade e participação popular. Metódos: Utilizando-se do problema identificado no cotidiano foram propostas algumas intervenções em que se visou problematizar o agir/proporcionar saúde as crianças. Tomando como referência o CREI Luzia de Taipa realizaram-se trabalhos em três dimensões neste ambiente: crianças, funcionárias e mães. As atividades giraram em torno de dinâmicas com teor educativo utilizando-se de um perfil lúdico e trabalho psicomotor com os pré-escolares; reuniões temáticas em Educação em Saúde com as mães; repasse das atividades e momento de cuidado com as funcionárias. Resultados: É sabido que o desenvolvimento da criança está vinculado à escola e a família. Através do despertar das curiosidades e conhecimentos, as crianças podem influenciar positivamente nas suas famílias, além disso, ao envolver as mães nesse processo os cuidados e a promoção da saúde tendem a propiciar uma articulação ensino-serviço-comunidade gerando uma multiplicação de saberes e um impacto importante para a equipe, comunidade e acadêmicos. Conclusão: A presença dos estudantes na unidade integrada e em suas participações individuais no CREI, com suas funcionárias e mães das crianças estimulou discussões e reflexões sobre a organização e prática da equipe e proporcionou uma maior integração entre os sujeitos. Essa vivência possibilitou aos estudantes ampliar suas concepções de saúde, com uma atenção voltada às necessidades da população.