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Introdução: O processo de territorialização é um elemento essencial para o planejamento e gestão dos serviços de saúde ofertados à população. É usado com estratégia para a construção de um modelo assistencial voltado para a realidade social. Método: Neste estudo, discorre-se sobre a experiência dos alunos do 2° ano do curso de Farmácia, Unioeste, PR com o processo de territorialização e atualização dos dados no universo dos domicílios por meio de visita domiciliar na microárea 2, UBS XIV de Novembro. Foi aplicado um questionário estruturado com base na ficha A, pertencente ao Sistema de Informação de Atenção Básica, durante o período de agosto a setembro de 2011. Resultados: Foram visitadas 61 famílias e desses domicílios, 93% (n=57) são casas próprias. Em relação à renda familiar 8% (n=5) da população vive com 1 salário e 23% (n=14) com 2 salários, e 25% (n=15) com 3 salários mínimos. Apenas 26% (n=16) vivem com 4 ou mais salários. Já os 18% restante não sabiam ou não quiseram responder ao questionário. Dos 229 indivíduos, 48% (n= 109) são do sexo feminino, e 52% (n=120) são do sexo masculino. São consideradas crianças, os indivíduos que apresentam idade entre 0 e 14 anos, visto que a maioria está entre 9 e 14 com 51% (n=30). Os demais são adultos, entre 15 e 85 anos, dentre os quais a prevalência está na faixa etária de 15 a 35 com 65% (n=110). Conforme dados na Escolaridade Infantil, todas as crianças em idade escolar foram declaradas como devidamente matriculadas (69%), as demais ainda não alcançaram a idade escolar permitida (31%). As doenças mais prevalentes foram Hipertensão Arterial com 19% (n=21) e problemas no Sistema Respiratório com 17% (n=17). Conclusão: A média de idade dos moradores entrevistados é de 26 anos, indicando um perfil jovem ao bairro. A taxa de analfabetos maiores de 15 anos foi de 6% (n=11). O processo de territorialização é um dos elementos operacionais da vigilância em saúde, constituindo uma das ferramentas básicas para o planejamento estratégico situacional.