Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Alta Adesão da População Feminina ao Controle de Hipertensão.
Cristofer Rusbian Yugo Endo e Silva, João Antonio Chaparim, Patricia Teixido Solans Martins, Gregory Garcia, Sonia Souza

Resumo


Introdução: A hipertensão é uma das grandes responsáveis no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que segundo a OMS, é a principal causa de óbitos no mundo. Tendo em vista essa perspectiva, o governo brasileiro promove programas para o controle dessa doença crônica no Brasil, como o Programa Hiperdia realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Objetivo: Os objetivos principais foram confirmar e encontrar as causas que justifiquem porque a população feminina tem maior adesão ao controle e tratamento de Hipertensão comparada à masculina. Metodologia: O projeto foi construído a partir da coleta de dados estatísticos e observacionais, acompanhados da realização de anamneses realizadas com os pacientes do programa Hiperdia, residentes na área de abrangência de duas UBSs, Continental e Jardim Cumbica II, ambas do município de Guarulhos. Nessas áreas entra nossa participação na comunidade, como estudantes de medicina, durante as atividades semanais do Programa de Integração da Saúde na Comunidade (PISCO), que compõe a grade curricular de nossa universidade. Os dados foram coletados no período de vinte e três de agosto ao dia um de novembro de 2011, nas terças-feiras no período da manhã. Resultados: Com a contabilização dos dados obtidos no período em questão, realizamos a construção de gráficos e planilhas. Dessa forma evidenciamos o esperado, que os pacientes participantes com a média de idade de 58,67 anos da coleta referida do programa são predominantemente femininos, correspondendo a 65,51% do total de pacientes. A breve anamnese nos possibilitou conhecer as causas da maior adesão feminina ao programa hiperdia são uma maior expectativa de vida, a mulher como “dona de casa” tem mais facilidade em realizar consultas de rotina, além disso, a consulta da criança facilita ao médico o controle da saúde da mãe e somado a isso ela se preocupa mais com sua saúde, independentemente da faixa etária o que não ocorre com o homem. Conclusão: Chegamos à conclusão que existe uma maior adesão ao programa Hiperdia por parte do gênero feminino em comparação ao masculino, entre a faixa etária de 26 a 82 anos. Esse fato se deve a maior expectativa de vida ser do gênero feminino pela questão cultural das mulheres serem “donas de casa” característico dessa geração e devido a maior frequência das mulheres na UBS, consequentemente a uma maior orientação médica.