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Segundo o Ministério da Saúde, a gestão é um campo de ação humana que visa à coordenação, articulação e interação de recursos e trabalho humano para a obtenção de fins/metas/objetivos, assim, a gestão em saúde é ato de coordenação do sistema de saúde em suas três esferas de governo, possibilitando à população acesso a saúde de qualidade e para todos. A Gestão Participativa em Saúde possibilita a universalidade e a qualidade de acesso a saúde, uma vez que permite que ocorra uma maior participação social na definição das políticas de saúde, proporcionada pelo trabalho em equipe, possibilitando o acordo entre os interesses dos usuários, trabalhadores e gestores em saúde. Baseado nesse conceito e na percepção da necessidade da inserção cada vez maior de estudos acerca da Gestão Participativa em saúde dentro das universidades, no ano de 2010 na Universidade Federal da Fronteira Sul, foi aprovado um projeto de prática acadêmica intitulado “Gestão Participativa em Saúde Visando Consolidar os Princípios e Diretrizes do SUS”, com o objetivo de organizar um grupo de estudos sobre Gestão Participativa na área da saúde. O projeto foi desenvolvido por acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade supracitada e coordenado pela Professora Alessandra Germani. A primeira atividade realizada no grupo foi o estudo dos dez Elementos de Gestão em Saúde desenvolvidos pela coordenadora do projeto. Sendo eles: Plano Municipal de Saúde, Relatório de Gestão, Gestão do trabalho e trabalhadores no SUS, Controle Social e a instância de gestão, Gestão de Recursos Materiais, Patrimônio e Medicamentos, Gestão dos Sistemas de Informação em Saúde, Gestão da Mudança Organizacional, Gestão de Recursos Financeiros, Elaboração de projetos e Protocolos de Assistência, Gestão do Controle, Regulação, Avaliação e Auditoria. Os elementos foram debatidos no grupo e como forma de encerramento das atividades foram elaborados relatórios individuais por parte da cada acadêmico participante. A partir de uma avaliação feita percebeu-se a relevância de atividades como essa para despertar o censo crítico reflexivo dos acadêmicos, além da percepção do interesse de continuidade dos estudos, por parte da coordenadora e dos acadêmicos, possibilitando a transformação do que era um projeto de prática acadêmica em um grande projeto guarda-chuva no qual estão inseridos outros projetos na linha de Gestão Participativa em Saúde no intuito de por em prática essa ideia visando melhor qualidade de vida à população.