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Introdução: Este trabalho apresenta e analisa o processo de reestruturação e gestão do Departamento de Serviço Social da Policlínica Piquet Carneiro (PPC), unidade docente-assistencial na área da Saúde, que mantém uma vinculação direta com UERJ. Tomando como base o projeto ético-politico da profissão, o que preconiza o SUS e seus desafios cotidianos, novas requisições tem sido postas aos assistentes sociais e exigido deles o desenvolvimento de novas habilidades e competências. Objetivos: analisar o processo de reestruturação do trabalho desenvolvido pelo Departamento de Serviço Social da PPC, através da adoção modelo docente-assistencial. Método: Para implementar uma nova cultura organizacional, a equipe de gestão planejou ações que integram trabalho, ensino, pesquisa e extensão. Se considera ainda, a relevância do trabalho coletivo e interdisciplinar frente às demandas sociais e de saúde dos usuários da unidade. O modelo docente-assistencial adotado envolve dois aspectos intrinsicamente relacionados: a prestação de assistência aos usuários e a formação de recursos humanos. Foi com essa proposta que se implantou-se um campo de estágio em consonância com a Política Nacional de Estágio regulamentada pelo Conselho Federal de Serviço Social na qual todos os projetos de intervenção, de estágio e de extensão desenvolvidos visam o estimulo à relação teórico-prática; à análise e à sistematização dos dados coletados pelos profissionais e pelos treinandos no exercício de suas ações cotidianas. Resultados e conclusão: O processo de gestão em curso propiciou um ganho significativo para o Serviço Social da unidade. A relação intrínseca entre serviço de saúde e Universidade gestou um campo fértil para a efetivação de uma proposta de trabalho que se coaduna com a política de educação permanente no SUS. As ações contribuem para a melhoria dos serviços prestados à população, além de garantir um espaço privilegiado para a formação de novos profissionais. A perspectiva de trabalho implantada no Departamento de Serviço Social contribui ainda para imprimir centralidade aos sujeitos na construção coletiva do direito à saúde, na medida em também vem se debruçando sobre o projeto de humanização da porta de entrada da unidade, baseada na Política Nacional de Humanização, cujos dispositivos tem sido um aporte fundamental para a construção de estratégias assistenciais inovadoras, fomento à construção de redes e aprofundamento do trabalho na perspectiva multiprofissional.