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Este artigo relata a experiência do profissional farmacêutico na Estratégia da Saúde da Família (ESF) no município do Rio de Janeiro. Como se configurou a sua inserção nas equipes de saúde, sua relação entre os profissionais e sua participação nos grupos de educação em saúde. A inserção do farmacêutico na ESF está em conformidade com a portaria do GM nº 154, de 24 de Janeiro de 2008, que criou o Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF. E com a ampliação do número de equipes de saúde da família no município, aumentou-se também o número outros profissionais inclusive, o farmacêutico. A relação do farmacêutico no campo técnico-gerencial já é uma prática bastante comum e realizada pelo farmacêutico. Mas, as ações técnico-assistenciais ainda é um desafio. As ações voltadas para a equipe foram construídas ao longo do trabalho através de um diálogo constante tendo como foco a melhora do quadro clínico do paciente. A equipe médica pôde contar com os serviços farmacêuticos de forma muito direta. A troca de conhecimento aconteceu de uma maneira que se adquiriu uma confiança mútua. É possível relatar exemplos de pacientes que são encaminhados diretamente por eles, para os cuidados farmacêuticos. Com a equipe de enfermagem o trabalho se desenvolve principalmente, as questões relacionadas aos pacientes com tuberculose, onde o cuidado com o tratamento eficaz são os nossos objetivos. As ações voltadas à promoção de saúde são realizadas com o apoio do Agente Comunitário de Saúde. E o mais importante grupo é o de adolescentes. As ações voltadas ao adolescente é uma grande prioridade, mediante os problemas no território de atuação. Também realizo ações no grupo de tabagismo, hipertensos e diabéticos. Com o intuito de promover ações de educação em saúde voltadas a equipe de saúde, propus a criação do grupo de estudos, onde o tema inicial foi a Humanização no SUS. Seguindo o relato Gomes et. al, 2007, de que o trabalho do farmacêutico deverá ser orientado a partir de sua participação efetiva na equipe de saúde de forma integrada com as outras práticas da atenção à saúde, e portanto: de seu conhecimento do diagnóstico local, do seu conhecimento da população sob sua responsabilidade; e da sua responsabilização por esta população através da programação da assistência farmacêutica. E tendo como foco da abordagem da Assistência Farmacêutico sendo o paciente, e não o medicamento são esses conceitos que serviram como base para a realização das minhas atividades.