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Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) tem como objetivo a inserção das pessoas que vivem em situação de sofrimento psíquico na sociedade, contudo, uma das grandes responsabilidades desses serviços é buscar parcerias para que a integralidade do cuidado se efetive na rede de cuidado do Sistema Único de Saúde (SUS), por sua vez, o outro dispositivo da rede de cuidado que tem contribuído para que tal princípio se efetive, é a Estratégia de Saúde da Família (ESF), Por isso, a articulação de profissionais que atuam nesses serviços mostram-se na contemporaneidade experiência inovadoras e exitosas no contexto da saúde pública brasileira. Objetivou-se identificar práticas inovadoras de inclusão social desenvolvidas pelos CAPS de Campina Grande – PB/Brasil, para pessoas em situação de Sofrimento Psíquico. Trata-se de uma pesquisa interpretativa e compreensiva, de abordagem qualitativa, que utilizou a entrevista semiestruturada para coleta do material empírico. Tal coleta ocorreu de junho a julho de 2010, com dezenove profissionais que atuam rede de cuidado da saúde mental, porém como este se trata de um recorte da dissertação de mestrado vinculado ao Departamento de Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba, as práticas aqui descritas, foram relatadas por quatro técnicos. Este trabalho obedeceu à regulamentação 196/96 do CNS. A análise do material empírico fundamentou-se na técnica de análise de conteúdo tipo categorial-temática, o que possibilitou a construção da categoria temática: Práticas de inclusão social que favorecessem a integralidade do cuidado em saúde. Como contribuição identificou-se práticas inclusivas inovadoras no município pesquisado, a exemplo do projeto cultural itinerante que articula os CAPS, Nucleo de Apoio ao Saúde da Família (NASF) e ESF, com isso, os profissionais dos CAPS assumem seu papel que é de articulador da rede de cuidado, tendo em vista, o suporte oferecido aos profissionais da atenção básica para que esses resolvam os problemas psiquicos leves existentes em sua área de abrangencia e o Projeto de Intervenção Precoce em saúde mental que articula os profissionais da ESF e o CAPS, visando uma relação que provoque os profissionais a diagnósticar de forma precoce doenças psiquicas em crianças menores de cinco anos ainda na atenção primária, e as encaminhem quando necessário a assistencia especializada o mais precocemente possível, tal fato configura-se como um progresso no paradigma da atenção psicossocial.