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O aumento de casos de DM se dá pelo crescente aumento do envelhecimento populacional, esse fenômeno é mundial e no Brasil tem se dado de forma bastante rápida, onde as projeções afirmam que seremos o sexto país em número de idosos em 2020. A atenção em diabetes e às suas comorbidades constitui uma prioridade para a saúde pública. Com isso, torna-se de grande relevância a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que como política pública nacional, tem como responsabilidades a reorganização da atenção básica centrada na promoção da qualidade de vida, através da prevenção, promoção e recuperação da saúde. O objetivo do estudo foi avaliar as comorbidades de portadores de diabetes em uma comunidade no município de Fortaleza- CE. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, do tipo transversal, desenvolvido no período de setembro a outubro de 2011, no Centro de Saúde da Família Maria de Lourdes Ribeiro Jereissati, inserida na Secretaria Executiva Regional VI do município de Fortaleza-Ceará. Fizeram parte da amostra 36 pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2. Os dados foram coletados através de questionários aplicados mediante entrevista e análise das fichas de cadastro do Hiperdia, utilizadas como estratégia na obtenção de informações referentes aos dados clínicos dos pacientes, comorbidades e complicações associadas. Entre os participantes da pesquisa observou-se a predominância do gênero feminino, uma média de idade de 57,8, encontrou-se um baixo grau de escolaridade e as comorbidades mais prevalentes foram Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e obesidade. Não houve diferenças significativas da freqüência das comorbidades quanto relacionadas ao IMC, sexo e faixa etária, podendo levar em consideração a pequena amostra. Em decorrência da alta prevalência da DM, as comorbidades advindas desta patologia têm merecido cada vez mais atenção por parte dos profissionais de saúde, enfatizando o trabalho em equipe multidisciplinar por meio de orientações sobre cuidados primários, na detecção precoce do DM, melhorando o controle dos níveis glicêmicos, maior adesão ao tratamento e qualidade de vida para os pacientes