Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Desafios para implementação da sala de curativos numa unidade básica de saúde do Rio de janeiro: Relato de Experiência
Danielle Mendonça Henrique, Kátia Farias Silva, Daniele Silva Amorim

Resumo


Caracterização do problema: Em virtude da abertura da sala de curativos no mês de novembro de 2011, foi realizado um perfil dos pacientes atendidos, objetivando caracterizar a demanda de usuários atendida na sala de curativos, e diante desses dados prover a sala de recursos materiais, e estabelecer rotinas e protocolos de atendimento, afim de garantir qualidade aos usuários assistidos. Descrição da Experiência: Foi elaborado um banco de dados, onde constam dados do perfil epidemiológico dos pacientes: idade, sexo, profissão, moradia, além da história clínica da doença e suas comorbidades, e necessidade de encaminhamento externo. Esses dados serviram de base para caracterizar a unidade e a partir daí traçar condutas específicas para sala de curativos. Efeitos alcançados Foi identificado um predomínio de homens (60%) em relação às mulheres (40%), sendo a sua maioria com idade entre 60 a 74 anos, moradores dos seguintes bairros: gávea, Ipanema, lagoa, Leblon, jardim botânico. As comorbidades mais comuns são hipertensão arterial e diabetes melitus, e insuficiência vascular, sendo necessário encaminhamentos externos para os seguintes serviços: Pólo de pé diabético, avaliação de cirurgião vascular, e ortopedia. Recomendações A frequência da realização de curativos é avaliada de acordo com o aspecto da ferida e evolução da mesma, alternado em curativos diários, 3 ou 2 vezes na semana. Foram realizados os seguintes tipos de curativos: ulcera venosa, abscesso, ferida por material perfuro cortante, pé diabético, queimadura de 1º e 2º grau, úlceras com ou sem necrose. Diante dos resultados, foi realizado um protocolo de assistência aos portadores de ferida baseado em evidências científicas.