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A dengue é um sério problema de saúde pública, principalmente se levarmos em consideração países tropicais onde as conclusões do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. Assim, vem se investindo muito recurso financeiro com o seu controle e sabe-se que não há dinheiro que pague o programa de combate ao vetor, se não houver um envolvimento efetivo da população. Considerando o nosso município e área programática endêmica, é nosso papel realizarmos uma vigilância. Objetivando manter reduzida a taxa de incidência de Dengue, melhorar o acesso e qualificar o atendimento a população. Trouxemos nossa experiência na CAP3. 3, onde obtivemos com estratégias de enfrentamento a busca de parcerias com agentes de endemias, criando condições logísticas para atendimento das necessidades pontuais, participando como instrutores/facilitadores em capacitações na SMSDC/RJ, realizando ações de capacitações dos profissionais, a serem multiplicadores na prevenção da Dengue e referenciais de seus módulos, capacitações dos profissionais a atuarem nos Pólos primários e secundários dentro de nossa área, caminhadas sistemáticas com roteiros prévios, capacitações e introdução do teste rápido em nossas unidades e ainda um acompanhamento das equipes com relação ao aprendizado e prática das ações propostas em cada treinamento. Ressaltamos que em 2009, foi solicitado a cada gerente/diretor a construção e implementação de um plano de contingência em combate a Dengue de cada módulo. Atendendo a esta solicitação a Gerência de Combate a Dengue da AP 3.3, mediante as informações da Divisão de Vigilância em Saúde sobre o bairro de Acari, pertencente a XXV RA – Pavuna, o qual de janeiro para fevereiro de 2011 saltou de 24 notificações em janeiro para 79 em fevereiro, realizou ações contundentes, tais como: Sala de Situação, na qual foi apresentada aos gerentes das unidades de todas as áreas a situação geral na AP e no Conselho Distrital de Saúde, no qual se encontrava presente líderes comunitários, inclusive de Acari, orientação a população, palestras nas escolas e associações de moradores da área, intensificação no combate focal e perifocal, com equipamentos adequados, visando a eliminação de alados e paralelamente a eliminação de focos. Tais ações mostraram resultados imediatos no bairro, tendo já em março de 2011 as notificações reduzida para 56 e em abril, até o dia 19 de abril, data da Sala de Situação do Mês, registrado apenas 6. Com todas as ações realizadas no bairro de Acari no início de 2011, certificamos que os resultados confirmaram que a eficiência e eficácia das equipes que participaram das ações, em conjunto com a participação da comunidade, levaram a efetividade do Monitoramento, comprovando assim que é possível a redução no risco à epidemia, pois foi constatado que no entorno do bairro de Acari, onde as ações realizadas por razões de prioridades e estrutura não tiveram tanta força se estendeu um pouco mais, sendo controlada no final de abril para maio de 2011.Desta forma, caracterizamos a necessidade de darmos continuidade à vigilância epidemiológica permanente, sendo importante ressaltar que os instrumentos da eficácia e da eficiência são importantes para, assegurando a manutenção dos bons resultados do programa de controle à Dengue, assim permitindo a ele uma demonstração clara de sua efetividade e contribuindo para uma melhor condição de saúde na comunidade.