Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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GESTÃO DO NÚCLEO DE APOIO A FAMÍLIA EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO BÁSICA DOCENTE-ASSISTENCIAL DE SALVADOR-BA
Lavinia Boaventura, Eleonora Peixinho, Haydee Batista Mattos, Ana Paula Soares, Paula Peixoto Messias, Ana Paula Medeiros Pereira, Grace Amorim Pereira, Flávia Jôse Oliveira Alves, Juli Joi Ferreira de Oliveira, Gabriela Jesus Prado, Elisângela Souza Ramos, Daniela Alves Pereira, Talita Castro Santos Garcia, Mayanna Myrenna Trindade da Silva, Igor Carlos Cunha Mota, Thaiane Santos Vieira, Rosilene Souza dos Santos, Daniela Nunes Cruz, Alyne Araújo de Melo, Elisabete Souza Ferreira

Resumo


Caracterização do problema: O Núcleo de Apoio a Família (NAF) é um espaço de cogestão que possibilita o gerenciamento do itinerário terapêutico dos usuários e famílias, utilizando a visita domiciliar como ferramenta para essa proposta. A gestão do NAF é realizada por residentes multiprofissionais, orientados por docentes com experiência em processos gerenciais e abordagem as famílias. Cabe aos gestores aprendizes o papel de identificar demandas prioritárias para a cogestão do cuidado mediante avaliação dos dados obtidos, levando em conta os critérios de vulnerabilidade e risco. Descrição da experiência: Foram utilizadas revisões de prontuários e banco de dados pré-existentes como a de exemplo os de hipertensos, diabéticos e gestantes. Também foram utilizados relatórios de sistemas de informação como SIAB, Hiperdia e Sisprenatal, revisão de agendamentos por ciclo de vida, busca em arquivo de mapeamentos. Em seguida as demandas eram transmitidas e discutidas com a equipe de execução das visitas domiciliares, durante as reuniões de equipe, a fim de planejar ações de cuidado com base nas demandas identificadas. Efeitos alcançados: De forma contínua, em reuniões de equipe, os gestores compartilharam informações que possibilitou uma melhoria no processo de planejamento e execução de visitas domiciliares. Por meio dos bancos de dados houve identificação de maior número de gestantes nas microáreas, o que permitiu a realização de visitas domiciliares durante a gestação e no puerpério. Em relação ao público de hipertensos e diabéticos, foi possível planejar visitas, no caso dos usuários faltosos, com o objetivo de realizar educação em saúde no domicílio abordando aspectos da doença, do tratamento e, sobretudo, investir na adesão a partir da investigação dos motivos da não adesão. No caso de usuários restritos ao leito e idosos que moram sozinhos, sua identificação foi de fundamental importância já que apontou novos desafios e perspectivas de atuação diante das demandas apresentadas por este grupo. No processo de autoavaliação os residentes destacaram diversas competências desenvolvidas, indispensáveis a futuras atuações profissionais. Recomendações: Experiências como a da gestão do NAF, possibilitam análise das ações desenvolvidas pela equipe e seus impactos, assim como pontos a serem melhorados ou que necessitam de maior investimento, do micro ao macrossistema, facilitando o processo ação-reflexão-ação das práticas e processos de saúde.