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IDOSO, POLÍTICA PÚBLICA E QUALIDADE DE VIDA NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Resumo
Segundo a Organização Mundial de Saúde, no ano 2025, haverá mais idosos do que crianças no planeta. O Brasil tem cerca de 17,6 milhões idosos, representando 8% da população brasileira. Estima-se que nos próximos 20 anos, o Brasil será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. Por isso, exigindo do país uma adequação das políticas públicas voltadas para o idoso. No Rio de Janeiro(RJ) esta questão merece um enfoque ainda maior, uma vez que a cidade possui entre o total de seus habitantes quase 15% idosos. O principal objetivo deste estudo é mostrar a importância da implementação de Políticas Públicas para os Idosos. Para isso utilizou-se pesquisa instrumental (questionários), com dimensões consideradas importantes para descrever situação demográfica e socioeconômica do grupo e por conseguinte conhecer o perfil bio-psicossocial dos idosos em 96 logradores públicos município do RJ, com participação de 2019 respondentes à entrevista.A pesquisa foi realizada no período de abril 2006 a dezembro 2008. Consistiu em estudo transversal e de cunho descritivo. Análise foi feita no software SPSS 13.0 e baseou-se nas questões respondidas ao instrumento estruturado(questionário). Para assegurar a confiabilidade e validação científica, deste estudo, foi realizado duas fases distintas: inicialmente, o banco de dados foi construído no Epi-Info3.3.2. Posteriormente, foi criado banco de dados em metodologia PHP, disponível “on line”. Variáveis foram analisadas no SPSS 13.0. O teste foi realizado com uma amostra de 246 questionários e baseou-se no coeficiente de kappa, que mede níveis de concordância entre as respostas fornecidas no questionário. O resultado foi favorável à aplicabilidade do questionário, prático e preciso, e seria capaz de demonstrar o perfil da população estudada. Foram construídos dados estatísticos sobre as seguintes dimensões: demográfica (sexo, idade, cor, situação conjugal e região de residência); saúde (morbidade e acesso aos serviços de saúde); trabalho; renda e pobreza; educação; participação social; e relações de convivência. RESULTADOS foram apresentados em média ± DP e freqüência.Concluiu-se que os perfis epidemiológicos identificados neste estudo corroboravam com os múltiplos fatores que condicionam a saúde e a qualidade de vida dos idosos. Por conseguinte, reforça a necessidade da aplicação das ações de promoção a saúde em seu conceito ampliado. É fundamental o fomento de Políticas Públicas governamentais que garantam primordialmente na Atenção Básica, a permanência dos programas e projetos relacionados com melhoria da saúde dos idosos bem como fornecimento de recursos materiais necessários a sua realização.