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Introdução - caracterização do problema A área de planejamento (AP) 5.1 compreende 10 bairros da zona oeste, com uma população de 697.997 habitantes (IBGE, 2000). Em setembro de 2010 incorporou às suas equipes de Saúde da Família (SF) três núcleos do NASF, com especialidades diversas e baseado nas necessidades ambientais, epidemiológicas, socioeconômicas e culturais de cada território. A criação dos NASF não se deu apenas pela necessidade de atender a Portaria GM/MS nº 154, de 24 de janeiro de 2008; mas, principalmente visando a garantia de acesso ao atendimento integral da população adscrita ao SF.O grande desafio é a incorporação de novos saberes e práticas profissionais às já existentes na Estratégia de Saúde da Família. Objetivo Este relato buscou, através de observações gerenciais, levantar aspectos facilitadores e dificultadores da atuação de diversas categorias profissionais que compõem os NASF da AP 5.1. Discussão - descrição da experiência Os núcleos foram criados com base nas modalidades propostas pelo Ministério da Saúde e sendo compostos por nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, assistente social, pediatra, ginecologista, psiquiatra e o educador físico.A avaliação do processo de trabalho foi inicialmente através de relatórios individuais de cada profissional e de reuniões mensais (avaliação qualitativa). Porém ao longo do processo de supervisão percebeu-se a necessidade da incorporação de análises quantitativas, tendo sido criados instrumentos de registros a partir da discussão coletiva com o grupo. Estas avaliações, quantitativas e qualitativas, poderão proporcionar informações importantes para o monitoramento, o planejamento, a avaliação das ações, a integração com as equipes, os avanços e os desafios. Resultados observados - efeitos alcançados e recomendações Em pouco tempo de atuação podemos dizer que as principais dificuldades observadas foram : a grande quantidade de vinculação às equipes, tendo com responsabilidade um grande contingente de famílias e a inadequação da formação acadêmica dos profissionais tanto dos núcleos quanto da equipe mínima do SF para o desenvolvimento de ações integrais. Porém percebe-se um grande movimento da diversidade de atividades e projetos que estão se desenvolvendo junto às equipes que potencializam ações existentes e, que também gerem novas, visando a integração das práticas e, principalmente, a integralidade do cuidado.