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O presente estudo representa o trabalho de dois anos acompanhamento realizado pela equipe da Divisão de Informação Controle e Avaliação (DICA) da Coordenadoria de Saúde da Área de Planejamento 2.2 (CAP 2.2), junto às doze Equipes de Saúde da Família (ESF) localizadas neste distrito sanitário do Município do Rio de Janeiro (MRJ). O estudo pretendeu avaliar o processo de trabalho em saúde das ESF da AP 2.2 do MRJ através da análise dos indicadores de saúde levantados da produção do SIAB referente aos anos de 2009 a 2011. Para tanto, consistiu os objetivos específicos em: examinar os indicadores de saúde observados na produção do SIAB das ESF da AP 2.2 nos anos de 2009 a 2011; comparar os indicadores de saúde observando: indicadores informados pelas ESF e metas atingidas; qualidade da informação e evidências de situações de risco informadas nos marcadores de saúde; e, eleger indicadores de saúde que orientasse o planejamento e as propostas de processos de Educação Permanente em Saúde (EPS) para as ESF. Os dados foram levantados da produção mensal do SIAB (PMA2 e SSA2) enviado pelas ESF e foram compilados com o uso do Microsoft Office Excel®, por meio de tratamento estatístico simples através do cálculo dos indicadores de saúde eleitos para avaliação e monitoramento: proporção de crianças < 1 ano, < 2 anos e gestantes vacinados; proporção de < 4 meses em aleitamento exclusivo; proporção de gestantes: acompanhadas, consultadas no 1º trimestre e < 20 anos cadastradas; proporção de diabéticos e hipertensos acompanhados; proporção de visitas domiciliares realizado pela ESF; proporção de consultas médicas realizadas na área adscrita; proporção de consultas de enfermagem. Os primeiros resultados apontaram para uma avaliação qualitativa tendo em vista que evidenciaram a necessidade de capacitação das ESF para a qualidade da informação, pois os dados levantados da produção do SIAB foram classificados em três situações: 1. Falta de atenção no momento dos lançamentos dos dados no PMA2 e SSA2; 2. Desconhecimento das orientações do Manual do SIAB e 3. Desconhecimento dos objetivos do processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família. Os resultados obtidos a partir da avaliação dos indicadores de saúde favoreceram os processos educativos de EPS, pois cada ESF foi capacitada conforme suas necessidades individuais de situações-problemas encontrados. O estudo possibilitou ainda a melhoria da qualidade da informação e ampliou o planejamento do processo de trabalho das ESF. Apesar de o SIAB apresentar suas limitações, os seus instrumentos são essenciais para organizar processos contínuos de avaliação de problemas e necessidades de um território adscrito.