Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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LABORATÓRIO DO SORRISO – EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO DA POLIOMIELITE
Veronica Quispe Yujra, Telma Mitiko Koga Watinaga, Micheli Chamma Grigoletto, Regiane Barbosa da Silva Santos, Claudenice Cerqueira, Patricia Aparecida Gonçalves Vieira, Cátia Homem de Melo Sanches, Simone Aparecida Oliveira Capello

Resumo


Introdução: As campanhas de vacinação contra poliomielite; incluindo um dia “D” no sábado; é uma prática consolidada na Atenção básica com o intuito de facilitar acesso e criar um espaço mais integral no cuidado das crianças da 1ª infância. Contudo, a inserção da Saúde Bucal ainda não é comum, apesar da necessidade evidenciada pelo último levantamento SB-SP 2010 que mostra ceod aos 5 anos de 1,99 (índice menor que a média nacional de 2,23) mas com aumento em relação ao SB-SP 2002 de 1,81. Objetivo: Criar um espaço de educação em saúde bucal para, pais e crianças, participantes do dia “D” da campanha de poliomielite numa UBSF da cidade de São Paulo. Metodologia: A atividade foi realizada no dia “D” da campanha de junho/2011 envolvendo as Equipes de Saúde Bucal + 2 agentes comunitária com prévia pactuação com a equipe de enfermagem e gerência. Como estratégia foi planejado o espaço “Laboratório do Sorriso”, espaço lúdico, instrutivo e interativo por onde pais e crianças passavam em pouco tempo (média 15 minutos), para englobar o maior número de pessoas possível. O “Laboratório do Sorriso”, ocupou o escovódromo da UBS sendo constituído de 3 bancadas: a primeira exibia 4 potes experimentais para simulação do meio bucal e dos dentes, representando o processo de des-remineralização, ação do flúor e ação dos refrigerantes nos dentes; a segunda exibia o material necessário para manutenção de uma boa saúde bucal, abrindo espaço para uma breve orientação e deixando as crianças à vontade para manipular os macro modelos; na terceira bancada havia instrumentais clínicos e modelos específicos para promover familiarização e manuseio. A visita foi feita em grupos de 10 a 12 crianças (organizadas pela ACS) e com auxilio de um monitor da ESB. Resultados: Foram realizados 19 grupos durante os dois períodos de trabalho, sendo orientadas 220 crianças acompanhadas de um ou mais cuidadores (23,7% do total de vacinados no dia). O espaço despertou interesse e interatividade por parte das crianças de quase todas as faixas etárias presentes e também dos pais. A abordagem dinâmica e rápida diminuiu a dispersão dos presentes e facilitou o trabalho da equipe. Aprendizado com a vivência: O estabelecimento do fluxo de circulação das famílias poderia favorecer mais a participação das crianças. Considerações Finais: A estratégia mostrou-se efetiva e reprodutível na promoção de saúde bucal dentro de um espaço de campanha vacinal ou de outras atividade de educação dentro da atenção básica.