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O acompanhamento do Apoiador Matricial e suas equipes de referência no Distrito Sanitário I – João Pessoa
Resumo
O município de João Pessoa possui cinco Distritos Sanitários que acompanha os serviços de saúde pertencentes ao seu território adscrito, em particular o processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família (ESF). O Distrito Sanitário I (DSI), é responsável por acompanhar 46 ESF, uma unidade âncora e um PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde). Na lógica de territorialidade e matriciamento, os apoiadores matriciais, que compõe o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), dividem-se em grupos de núcleos de saberes diferentes para ser referência de apoio técnico e pedagógico a um número de ESF. Quanto ao acompanhamento do apoiador, tem-se uma figura, representativa da direção colegiada do DS. O Diretor Técnico gere o processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família, através do Apoio Matricial; acompanha os apoiadores em seu processo de trabalho; além de áreas técnicas do distrito como Regulação, Vigilância, Sistemas de Informação, Ouvidoria e articulação dos territórios. Particularmente, o acompanhamento técnico é uma estratégia sistematizada de avaliar o trabalho do apoiador matricial. No DSI, o diretor técnico responsável por uma área do território do DS, reúne-se mensalmente com os apoiadores de tal território para discutir seu processo de trabalho em suas equipes de referência nos seguintes âmbitos: núcleo; campo e Grupos de Trabalho (GT), referentes às linhas de cuidado no qual ele está inserido. Isto se dá de forma sistematizada, onde alguns instrumentos são utilizados, como o de acompanhamento dos indicadores de saúde da ESF; o instrumento de produção do apoio, referente às suas ações de núcleo e campo, que está sendo melhorado pelo apoio e direção dos cinco distritos; e pelos eixos pedagógicos, técnicos, organizacionais que o apoio utiliza para acompanhar suas equipes. Dessa forma, é possível discutirmos os problemas e evoluções que o apoiador vem passando, assim como o reflexo no processo de trabalho da ESF que ele apóia. Este acompanhamento tem permitido que a direção do DS visualize sinalizadores de intervenção no cuidado com o Apoio, a partir de suas necessidades. Além disto, há como avaliar a situação das ESF, direcionando estratégias de acordo com as particularidades do território, permitindo intervenções mais precisas. O acompanhamento técnico vem sendo uma estratégia de gestão de valorosa utilidade para avaliação de desempenho das equipes NASF, ESF e consequentemente do diagnóstico situacional do DS.