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Introdução Há cerca de 2 anos a Gerência do Programa de Diabetes da SMSDC-Rj, junto com as unidades de saúde da rede, vinham discutindo a implantação de novas coberturas de curativos para tratamento de úlceras crônicas, visando principalmente, o Pé Diabético. Com a ampliação do PSF na área e cobertura em. 83% da população local, houve aumento da demanda, e conseqüentemente, expectativas custo perdulários. Objetivos Descrever a trajetória de implantação das novas coberturas e recursos materiais de feridas, e o impacto na assistência da região. Evolução A realização dos curativos nas salas de atendimento das UBS e, em domicílio, sempre foi prática diária; porém não era eficaz, ou seja, a cicatrização não evoluía satisfatoriamente. Além disso, o material utilizado para as coberturas era o mesmo, independente do tipo e característica da lesão, logo, a relação custo benefício era prejudicada. Desde julho de 2011, a CAP 5.3 incorporou as novas coberturas ás práticas clínicas das salas de curativos da Policlínica Lincoln de Freitas Filho e CMS Maria Aparecida, posteriormente as Clínicas de Família e demais CMS. Pensando nisso, a Cap.5-3 vem promovendo cursos de capacitação de seus respectivos profissionais. Na busca de ampliar a carteira de serviços e opções terapêuticas para o paciente portador de diabetes e úlceras crônicas na região de Santa Cruz (zona Oeste do Rio – 400.024 habitantes), a Coordenação de Saúde 5.3 incorporou novos materiais de cobertura e restauração de feridas de última linha, Visando melhorar a qualificação dos profissionais, e em datas previamente agendadas, contatamos os fornecedores dos materiais, para a realização dos treinamentos, com um profissional de enfermagem, de cada unidade de saúde com a proposta de ampliar esta qualificação para que todos os profissionais trabalhem de forma única, mesmo não atuando nas salas de curativos. Resultados Num período de 4 meses, já conseguimos qualificar 96 profissionais, sendo destes, 31 enfermeiros e 65 técnicos de Enfermagem. A mudança do perfil do profissional capacitado é percebida na motivação com a evolução dos tratamentos, vendo lesões antigas cicatrizarem em curto período, e percebendo seu trabalho mais recompensador. Pela trajetória acima descrita, concluímos que houve um ganho no que se refere ao acompanhamento dos pacientes portadores de feridas crônicas pela diminuição do intervalo do tratamento, redução do gasto global, maior eficiência e humanização do cuidado.