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Caracterização do problema: O presente relato de experiência aborda um caso clínico acompanhado em uma escola municipal, situada no bairro de Paciência (RJ) e assistida pelo Programa Saúde nas Escolas. Maria (nome fictício) compareceu a sala do núcleo de educação e saúde no final do mês de novembro de 2011, esta inserida na unidade escolar cujo responsável é um técnico de enfermagem capacitado em educação e saúde, queixando-se de fortes dores osteomusculares e por vezes com falta de ar proveniente de um desvio lateral na coluna vertebral. Maria é uma aluna de 14 anos, neurologicamente normal com atraso puberal detectado pela ausência da menarca e desenvolvimento mamário assimétrico. Descrição da experiência: A investigação preliminar foi realizada envolvendo a enfermeira do programa e a avó materna da referida aluna, baseada no diagnóstico de Escoliose Idiopática Juvenil (detectado aos 8 anos de idade), um raio-X da coluna vertebral e a história pregressa de apendicectomia e coarctação da aorta aos oito meses de idade. Há 2 anos a aluna está na fila do INTO e tenta junto ao CMS da sua região a marcação de uma consulta com o ortopedista. Diante da progressão acentuada do desvio vertebral e os seguidos casos de falta de ar relatados por Maria, detectou-se urgência no tratamento do caso. Efeitos alcançados: A técnica de educação e saúde junto ao interlocutor do referido CMS constatou que somente após seis meses seria possível encaminhar Maria ao ortopedista devido a grande lista de espera. Esta informação associada a urgência do caso, fez a enfermeira do programa interceder junto a ouvidoria do INTO, relatando o caso e solicitando informações que foram prontamente atendidas com a marcação do exame para o dia 25/01/12. Recomendações: A constante busca de alternativas ao tratamento da Escoliose Idiopática Juvenil se faz necessária para evitar uma progressão das curvaturas e a consequente dismorfia do tronco (Costa, 2002).