Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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VIOLÊNCIA CONJUGAL ENTRE MULHERES COM HISTÓRIA DE PARTO PREPATURO: VIVÊNCIA DE PUÉRPERAS
Natália Peixoto Oliveira, Camila Ferreira da Silva, Gleide Regina de Sousa Almeida Oliveira

Resumo


Camila Ferreira da Silva[1]Natália Peixoto de Oliveira¹Gleide regina de Sousa Almeida Oliveira[2] De forma intensa e abrangente, a violencia promove diminuição da qualidade de vida.Desta forma, tornou-se um problema de saúde publica, devido aos elevados índices apresentados. A forma mais comum de abuso contra a mulher é praticada pelo parceiro íntimo no ambiente doméstico. As repercussões desses episódios se estendem à saúde física, psicológica e reprodutiva das mulheres e podem permanecer mesmo após a cessação da violência. Com relação à saúde reprodutiva, a violência contra a mulher além de provocar dores pélvicas crônicas e as doenças sexualmente transmissíveis, a prematuridade também se caracteriza como uma repercussão da violência conjugal. Neste sentido, o estudo tem como objetivo compreender a vivencia de violência conjugal entre mulheres com história de parto prematuro. Assim, o estudo foi realizado com mulheres em uma Maternidade Pública da Cidade de Salvador, através de entrevistas semi-estruturadas e oficinas com diferentes temáticas para . Os dados coletados foram categorizados de acordo com as semelhanças de discursos e realizados análise embasada em autores e pesquisas já realizadas sobre a temática. A violência conjugal vivenciada cotidianamente por algumas mulheres pode, através dos agravos desta ocorrência, causar o adiantamento do parto, devido às complicações sofridas pelo feto. Embora algumas crianças prematuras sobrevivam, elas estão sujeitas aos riscos de comprometimento no desenvolvimento neurológico e complicações no sistema respiratório e gastrointestinal. As mulheresque vivenciam um parto prematuro são consideradas população de risco, necessitando de apoio durante a internação e após a alta hospitalar. Deste modo, é necessário que se conheça o perfil da situação, do agressor e da mulher em situação de violência, além de criar politicas publicas voltada para a sensibilização e orientação da sociedade e dos profissionais de saúde, para que possa minimizar os agravos na saúde dos protagonistas deste evento.[1] Estudantes do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Jorge Amado, Integrante do Programa de Iniciação Científica.[2] Mestre em Enfermagem, docente do Curso de Graduação em Enfermagem, Responsável pelo Projeto de Iniciação Científica.