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Introdução: Este relato refere-se à criação e participação de acadêmicos da área de saúde no Projeto envelhecimento saudável, no segundo semestre de 2011. Quatro estudantes de enfermagem puderam vivenciar o cotidiano de uma casa de abrigo para idosos, uma forma de enriquecimento de sua formação, como dispositivo que contempla de modo mais abrangente a realidade enfrentada pelos idosos na sociedade e na saúde pública no município de Campo Grande, MS. Vivência: A dinâmica da vivência teve como foco a experiência de conviver com idosos que por vários motivos tiveram que se ausentar de seus lares e do convívio de seus familiares. Foi observado que embora houvesse assistência medico/terapêutica adequada, eram escassas as atividades de lazer na instituição Casa de Abraão. Então, foram realizadas discussões, após algumas visitas, para entender a realidade ali apresentada e para que fossem feitas sugestões de atividades que pudessem ser realizadas,com a finalidade de tornar o convívio mais alegre. Considerando que estudos indicam que pessoas com alegria de viver tendem a não desenvolver doenças psicossomáticas, é preciso investir na promoção de saúde, para prevenir a morte prematura e aumentar a expectativa média de vida da população. Pensando nisso, foi criado um projeto de lazer, com oficinas de costura, roda de música, artesanato, passeios entre outras atividades. Impacto: No início, o grupo se apresentou com receio, uma vez que alguns moradores apresentavam resistência a participar de certas atividades. Felizmente, após curto período, todos os moradores adoravam participar de quaisquer atividades, dando opiniões para que fossem melhoradas. Considerações finais: Portanto, o projeto apresentou um resultado muito satisfatório para ambas as partes, tanto para os acadêmicos que adquiriram conhecimento, sobretudo, como lidar com o envelhecimento, quanto para os moradores que hoje têm um motivo a mais para sorrir e terem novamente alegria de viver. Afirma-se a vivência como espaço de formação, criação, ação, afetação e transformação, constituindo um importante instrumento para reconhecimento de possibilidades e (re) descobertas de si mesmo enquanto ser humano, cidadão, indivíduo e estudante.