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Introdução: O enfermeiro durante a execução de suas atividades dentro da Estratégia de Saúde da família tem encontrado contradições relevantes, principalmente no que se refere às atribuições requeridas legalmente e o que realmente se consegue exercer em forma de atividades práticas. No que tange aos principais supostos problemas, tem-se travado lutas entre a necessidade do desenvolvimento de atividades assistenciais e gerenciais pelo enfermeiro, já que isso tem sido parte da prática profissional e a falta de equilíbrio entre essas atuações tem prejudicado não apenas o trabalho desses profissionais e dos demais profissionais. Objetivos: Identificar as possibilidades de atuação do enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família e caracterizar as perspectivas de atuação do enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família. Metodologia: Estudo qualitativo, apresentado como fonte de dados publicações presentes no periódico BDENF, no período de 2006 a 2011. Após uso dos critérios de exclusão foram utilizados 12 artigos preparados na forma de corpus e submetidos à análise pelo programa ALCESTE. Resultados: Os resultados evidenciam duas categorias: A- O desenvolvimento de ações de enfermagem como possibilidade para o alcance da autonomia na Estratégia de Saúde da Família, composta por cinco (5) classes e B- Pesquisas de enfermagem sobre determinantes sociais em saúde, composta por uma (1) classe, resultando em seis classes após análise. Conclusão: Observa-se que o modelo de atenção à saúde atual requer investimentos permanentes para que se possa mudar de modo efetivo a assistência à saúde no Brasil de forma que esta seja baseada num atendimento universal, integral e igualitário. No que tange ao papel da enfermagem há muito que ser feito para aperfeiçoar e definir as atividades específicas do enfermeiro mediante aos fatores relacionados à autonomia e a atuação, minimizando as reais dificuldades encontradas na prática cotidiana e elucidando as possibilidades referentes à atuação profissional.