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O serviço de Unidade Dinâmica de Amputados do CMROC (Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark) funciona desde a década de 80, atualmente composto por equipe multidisciplinar: Fisioterapeutas, Terapeuta Ocupacional, Psicóloga, Enfermeira e Médico, atende pacientes amputados de membros inferiores e superiores das mais diversas etiologias, mas tem a vasculopatia diabética como a maior causa das amputações. Trabalho esse inter e trans disciplinar, em que os profissionais atendem em grupos e quando necessário em casos especiais individualmente. Reabilitar inclui a inserção do indivíduo na sociedade de forma justa e o mais independente possível. A reabilitação deverá ocorrer nos âmbitos físico, social e emocional, lembrando infelizmente que reabilitar nem sempre é protetizar. A protetização é o objetivo final desse trabalho que nem sempre será possível por intercorrências clínicas e sociais graves comuns entre os pacientes. A equipe em suas dinâmicas de atendimento pode observar necessidades além das físicas mas também dificuldades sociais e emocionais sérias como: não comprometimento e responsabilidade com os cuidados pessoais, com o tratamento medicamentoso, alimentação, abuso do álcool, drogas e tabagismo e todos os problemas sociais de comunidades carentes como violência, falta de transporte e toda a infra estrutura necessária para que o paciente venha a ser protetizado. A partir dessa identificação a equipe iniciou diversas atividades voltadas à Educação e Saúde dos pacientes através de palestras, reuniões, confraternizações e vivências. Como por exemplo: Cuidados com o pé diabético, Concurso de culinária, Dia da beleza, Desfile de modas. Palestras com Dentista, Nutricionista, Sobre o uso do sal. Vivências sobre Qualidade de Vida, Eu me Amo, Eu me Aceito; Oficina da Imagem. Confraternizações de aniversariantes do mês, festas típicas da cultura do país. Em pouco tempo foi observado um diferencial nos pacientes que se envolveram com as atividades propostas. Como um melhor rendimento no programa de tratamento, pressão arterial equilibrada, uso correto dos medicamentos, melhora no cuidado com higiene pessoal e até no humor. Diante de tal experiência a recomendação do uso de atividades voltadas a Educação e Saúde, se mostraram como um recurso inestimável aos pacientes amputados, melhorando a auto-estima e aceitação da amputação.