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O SUS- Sistema Único de Saúde tem como prerrogativa assegurar que à Saúde é um direito de todos os cidadãos e um dever do Estado, assegurndo a garantia de atendimento mediante políticas sociais e econômicas que diminuam os riscos de doenças e outros agravos à população, sendo este acesso universal e igualitário. No entanto, o SUS tem sido alvo de inúmeras críticas, produzindo uma falta de credibilidade, por parte de sua população usuária. O presente artigo tem por objetivo suscitar uma discussão acerca de um dos princípios norteadores da política de saúde, a Eqüidade, que junto com a Universalidade, Integralidade, Descentralização, Resolutividade, Regionalização e Hierarquização e Participação Popular formam os princípios e pilares da politica do SUS. A Eqüidade visa diminuir as desigualdades, através do entendimento de que existem necessidades desiguais, considerando que para sua materialização é preciso incluir as intersecções no âmbito das políticas de saúde, dentre elas: de classe social, raça, gênero, geração, orientação sexual, entre outras. Sendo assim, o estudo traz as reflexões e debates das discussões realizada dentro do grupo de pesquisa Núcleo de Estudados e Pesquisas em Violência, Gênero, Raça/ Etnia Maria Quitéria da UFRB- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia cuja temática perpassa pelo conceito da Eqüidade com a finalidade de aprofundar os estudos sobre os grupos populacionais levando em consideração as suas especificidades, destacando que é de fundamental relevância a capacitação dos profissionais de saúde no que tange ao conceito da Eqüidade.