Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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A Experiência do Núcleo de Promoção da Solidariedade e Prevenção das Violências do Município do Rio de Janeiro
Viviane Manso Castello Branco, Jeanne de Souza Lima, Silvana Caetano, Marina Carvalho, Margareth Sgambato Ferreira, Dilma Cupti Medeiros, Maria Angélica Nogueira, Alcides José Carneiro, Fernanda Prudêncio, Maria Teresa Castro Pereira, Tânia Maria Almeida Silva

Resumo


A violência assume grande importância para a saúde pública em função de sua magnitude, gravidade e, impacto social. Implantar e dar continuidade às ações de promoção da saúde, prevenção e atenção envolve governo e sociedade civil, parceria indispensável para a implantação de políticas públicas eficazes. A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC/RJ) regulamentou em 2009 o Núcleo de Promoção da Solidariedade e Prevenção das Violências (NPSPV) como instância coordenadora e promotora de ações colegiadas e intersetoriais. O NPSPV faz parte da Redes de Promoção da Saúde e Prevenção das Violências do Ministério da Saúde. A implantação da nova ficha de notificação de violências do SINAN foi a estratégia escolhida pelo Núcleo para mobilizar a rede municipal de saúde. Esse processo levou à formação de grupos articuladores regionais que buscam organizar uma rede de promoção da saúde e de proteção às pessoas em situação de violência em cada uma das 10 Áreas de Planejamento do Município (AP). Diferentes estratégias vêm sendo implementadas: reuniões de planejamento com as gerências, seminários, oficinas descentralizadas, visitas a serviços, atividades de Centro de Estudos, entre outras, envolvendo mais de 1000 pessoas nestes dois últimos anos. Gradativamente as APs e unidades de saúde estão se organizando para qualificar as suas ações voltadas para o enfrentamento da violência. O trabalho do NPSPV dá ênfase a atuação integrada e intersetorial, permitindo que novos parceiros se agreguem, ampliando as alternativas de intervenção. Recomendações: Em função do processo de descentralização torna-se fundamental fortalecer os grupos articuladores regionais; realizar diagnóstico sobre a situação da violência nos diferentes territórios; educação permanente dos profissionais; consolidar a rede intersetorial de atenção e promoção da saúde e da solidariedade.