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RESUMO: O processo de hospitalização representa um impacto traumático ao ser humano, especialmente à criança por ocasionar a mesma a quebra da rotina diária levando em consideração o contexto familiar, escolar e sócio-afetivo. A promoção do brincar em unidades pediátricas surge como uma estratégia que ocasiona benefícios às crianças internadas, garantindo seu desenvolvimento infantil. OBJETIVO: Com base nesses aspectos, o presente trabalho teve por objetivo investigar a influência da brincadeira, enquanto instrumento educacional no processo de hospitalização infantil. MÉTODOS: Pesquisa quali-quantitativa, com participação voluntária de 32 crianças entre 5 e 8 anos de idade em processo de internação na unidade pediátrica do Hospital Regional “Dr. Antonio Fontes” Cáceres-MT, obedecendo aos critérios de inclusão do estudo: de estar consciente, em condições de brincar e matriculado em escola ou creche. O instrumento de registro foi através de questionário semi-estruturado contento questões sobre a percepção da criança a respeito da escola/professor durante a hospitalização. RESULTADOS: Contatou-se que 78,12% (n= 25) são alfabetizadas, sendo que 18 destas (72%) estão matriculadas na rede pública de educação. Os resultados indicaram que 62,5% (n=20) das crianças relataram ter sentimentos angústia ou falta durante o processo de hospitalização, da escola. CONCLUSÃO: Para amenizar o sofrimento da criança hospitalizada é necessário a utilização de medidas humanizadoras, que visem a diminuir os efeitos negativos das crianças hospitalizadas. As medidas adotadas incluiriam o adequado apoio da equipe de saúde e da família á criança, a adequação do espaço físico e a oferta de recreação, além de classe hospitalar para garantir o desenvolvimento educacional da criança. Palavras-chave: hospitalização, escola, classe hospitalar.