Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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A Integralidade na Rede de Atenção a Usuários de Álcool e Outras Drogas
Helcio Fernandes Mattos, Igor Sangenis, Nathália Oliveira, Celso Ricardo Gomes Ferreira, Maria Cecilia Soares Almeida, Diana Lazera Roedel

Resumo


INTRODUÇÃO: É a partir do movimento da Reforma Psiquiátrica, que uma nova política para atendimento aos usuários de álcool e outras drogas será traçada, mais precisamente em 2002 – momento em que se passa a considerar esse problema como sendo do âmbito da saúde mental. Seguindo a proposta do movimento da reforma sanitária, essa nova política incorporou as diretrizes estabelecidas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, passando a estabelecer que as ações e intervenções no tratamento e prevenção dos agravos relacionados ao uso de drogas deveriam ser desempenhados por uma rede, incluindo diversos atores. A função dessa rede seria de garantir, em concordância com o SUS, a universalização do acesso ao atendimento, assim como a integralidade, oferecendo ações intersetoriais que visassem a intervir sobre os fatores que condicionam a saúde, proporcionando-a em todos os seus aspectos.OBJETIVO: Ao tomarmos por base a experiência de trabalho realizado em um CAPSad com adolescentes usuários de drogas e/ou em situação de risco, vemos evidenciar-se a dificuldade, de modo geral, que têm de adesão ao tratamento, o que traz a questão de quais fatores poderiam estar relacionados a esse fato. Esse trabalho se propõe a identificar, através de casos clínicos atendidos, o nível de participação da rede, o tipo de trabalho desenvolvido em parceria e a quantidade de atores envolvidos, correlacionando-os com o tempo de adesão ao tratamento proposto.METODOLOGIA: Serão analisados os prontuários arquivados, do ano de 2008 até 2011, de pacientes crianças e adolescentes, cuja questão principal seja o tratamento do uso de álcool e/ou outras drogas. Serão colhidos os seguintes dados: quantidade de tempo em que o paciente permanece/permaneceu em tratamento; identificação de todos os atores envolvidos em cada caso e classificação do trabalho desenvolvido em parceria. Esta classificação será dividida em: acompanhamento interinstitucional de medidas sócio-educativas; intervenção interinstitucional em saúde mental; acompanhamento com programas de atenção básica em saúde e acompanhamento/intervenção entre dispositivos de saúde em geral. RESULTADOS: Em processo de análise. CONCLUSÃO: Ainda inconcluso. Todavia, o entendimento atual da questão aponta a existência de múltiplos fatores como facilitadores do desencadeamento do problema, pressupondo uma maior importância da rede na prevenção e tratamento.