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INTRODUÇÃO: A expressão Insuficiência Renal Crônica (IRC) refere-se a uma perda progressiva e irreversível da função renal no período de meses ou anos, é definida como uma taxa normalmente baixa de filtração glomerular, podendo começar com um quadro com um quadro agudo, tendo a caracterização leve, moderada, grave ou terminal, podendo evoluir de maneira lenta e progressiva na qual está indicado o tratamento dialítico continuo tais: diálise peritoneal, hemodiálise e o transplante renal (TRENTINI, 2004). OBJETIVO: A pesquisa propôs analisar as perspectivas dos pacientes renais crônicos frente ao tratamento hemodialitico, ressaltando as ações educativas do enfermeiro a fim de ajudá-los a compreender e a conviver com as limitações relacionadas à Insuficiência Renal Crônica e a Terapia Renal Substitutiva, tendo como objetivo descrever os sentimentos dos pacientes renais crônicos em relação ao tratamento hemodialitico realizado no hospital Ophir Loyola. METODO: foi realizada uma pesquisa qualitativa a partir de dados coletados mediante o termo de consentimento livre e esclarecido, assinado pelos pacientes cadastrados neste hospital e selecionados para pesquisa. As informações foram obtidas por meio de uma entrevista com 15 perguntas abertas, estratégia essa aplicada a 20 pacientes em tratamento hemodialitico substitutivo, alfabetizados e que estavam em tratamento a mais de um ano, com idades variando entre 18 a 65 anos deste hospital. RESULTADOS: que nos permitiram identificar as mudanças ocorridas nos pacientes renais crônicos, ressaltando a importância e a necessidade do tratamento hemodialitico e dessa forma conhecer seus sentimentos acerca da dependência do tratamento para garantir sua sobrevivência, implementando ações de enfermagem individualizadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O profissional de saúde em especial o enfermeiro deve humanizar a sua assistência, criando vínculos que favoreçam a relação de confiança entre o profissional e paciente, dessa forma facilitando o entendimento e aceitação da condição de saúde imposta a essas pessoas, promovendo por meio de ações educativas estratégias que atenuem o sofrimento do paciente renal crônico, pois ficou evidente em alguns relatos que há certa carência dessas atividades. Com isso, nos levou a pensar e agir no sentido de modificar esse quadro, criando ações de enfermagem que envolvam os pacientes durante as sessões de hemodiálise.