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A UNIVERSIDADE NA RESSIGNIFICAÇÃO DE HÁBITOS PARA A EFETIVAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO COMBATE À SÍNDROME METABÓLICA
Resumo
CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: A elevada prevalência de Síndrome Metabólica e suas conseqüências têm causado alarde, haja vista a morbi-mortalidade relacionada às doenças cardiovasculares e crônico-degenerativas, o que resultou na implantação de políticas nacionais de combate aos seus fatores de risco, tais como hipertensão arterial, circunferência abdominal, IMC e glicemia. O ponto de inflexão à aplicação efetiva, o elo mais íntimo entre a ação e seus resultados, no entanto, consiste na apropriação dessas políticas pelo subjetivo comunitário como self. Desse modo, às informações devem seguir-se uma ressignificação dos fatores de risco e dos valores sociais potencialmente lesivos. É nessa ponte dinâmica entre políticas e seus resultados que tem importância os Projetos de Extensão, como construtores de conhecimentos e sensibilidades imprescindíveis à práxis e à vida. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Um Projeto de Extensão fora realizado na Vila Galvão, zona rural de Teresina – PI, e abarcou, dentre outras coisas, aferição da pressão arterial, IMC, glicemia e circunferência abdominal. Em paralelo, foram realizadas rodas de conversa e grupos de discussão sobre cultura, saúde e historicidade, além de atividades de lazer e cultura com o objetivo de construir saberes acerca desses agravos, reconstruindo-os simbolicamente. EFEITOS ALCANÇADOS: 46% dos individuos apresentaram alteração em algum dos parâmetros avaliados, com preponderância em adultos e idosos do sexo feminino, com história relatada de hipertensão e dislipidemia. Apenas 1 indivíduo apresentou níveis elevados de glicemia pós-prandial, com história pregressa de diabetes. A construção de saberes e socialização de vivências nas rtodas e grupos toroxe à luz a necessidade de informações à cerca dos fatores de risco e hábitos associados, considerados socialmente edificados. RECOMENDAÇÕES: O perfil metabólico da comunidade aponta para um risco elevado de incidência de Síndrome Metabólica, sendo necessárias intervenções educacionais pautadas na prevenção, com mudanças de hábitos de vida. A universidade, nesse sentido, atuaria como elo mais íntimo nessa ressignificação de hábitos e valores para a construção de saúde.