Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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A VISÃO DO DISCENTE DE FISIOTERAPIA NA VIVÊNCIA PRÓ-ATIVA EM UM HOSPITAL DE CAMPO GRANDE – MS
Talita Abi Rios, Janainny Magalhães Fernandes, Wandriane de Vargas, Fabiana Maria dos Santos, Aghlen de Souza Martins, Redienny de Souza Nunes, Aline Martins Toledo, Lais Alves de Sousa, Leila Simone Foerster Merey

Resumo


Introdução: Para promover maior conhecimento aos acadêmicos é necessário proporcioná-los uma aprendizagem sólida, onde o próprio aluno construa de maneira independente o saber através das descobertas realizadas em aulas práticas. Atividades práticas baseadas na metodologia ativa do ensino (MAE) proporcionam grandes espaços para que o aluno em formação seja atuante, tornando-se agente do seu próprio aprendizado. Logo, faz-se necessário entender a percepção dos alunos frente a abordagens práticas utilizadas pela MAE. Objetivos: Avaliar a percepção dos discentes quanto a MAE após atividades práticas em um Hospital Público. Metodologia: Diante da disciplina Saúde da Criança II, os 35 acadêmicos do 6º semestre de fisioterapia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foram orientados a realizar atividades práticas no Hospital Universitário local, onde tiveram que criar uma conduta baseada nos objetivos que consideraram relevantes para a melhora do quadro clínico do paciente, visando a integralidade da atenção e o atendimento humanizado. Isso de forma individualizada, preconizando a metodologia pró-ativa de aprendizagem, sem auxílio de um facilitador/professor. Após as atividades os discentes descreveram, por meio de relatos, experiências adquiridas a partir das práticas realizadas. A análise das respostas baseou-se no Discurso do Sujeito Coletivo, de Lafrève. Resultados: A partir dos relatos de experiência analisados, os acadêmicos descreveram que a atuação prática de maneira independente serviu para “se aproximar, ter contato, enfrentar e desenvolver habilidades interpessoais com o paciente“, bem como para “desenvolver melhor a auto-confiança, capacitar-se e estar preparado para atuar após a formação”. Outro aspecto relevante citado na maioria dos relatos foi a “ampliação do conhecimento prévio, pois as aulas práticas serviram de teste” e o aluno se sentiu obrigado a “buscar e exercitar, individualmente, o conhecimento para atuar naquele instante”. Conclusão: Baseando-se nos relatos percebe-se que, apesar dos discentes sentirem-se obrigados a buscar seu próprio conhecimento, as aulas práticas realizadas a partir da MAE proporcionaram maior independência destes frente a problematização encontrada no hospital. As temáticas ensinadas na academia exigem aulas práticas e vivenciadas, havendo assim a formação de uma atitude científica, independente e crítica do graduando, que está intimamente vinculada ao modo como se constrói o conhecimento.