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A persistente prevalência da dengue no mundo vem apontando para a necessidade da implementação de estratégias integradas de controle do vetor, dentre elas abordagens de educação em saúde. Nesse sentido, a atenção primária configura-se como espaço privilegiado para o desenvolvimento de iniciativas que mobilizem os diferentes sujeitos e instituições da comunidade para o controle efetivo desta doença. Na perspectiva da pesquisa quanti-qualitativa este estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar uma ação educativa voltada para a prevenção da dengue, com a participação de profissionais de saúde e educação, na cidade de Teófilo Otoni, Minas Gerais/Brasil. Na primeira etapa foi realizado um levantamento dos possíveis criadouros do vetor, através de visitas às residências dos estudantes. Em seguida, foram desenvolvidas ações de educação em saúde durante o calendário escolar com a participação dos agentes de endemias e outros profissionais de saúde e educação. Na terceira etapa, foram realizadas entrevistas abertas com os diferentes sujeitos participantes para avaliação do processo educativo. Resultados apontam para o potencial das ações de educação em saúde, construídas de forma intersetorial, para ampliação dos conhecimentos dos estudantes e ainda para a conscientização da responsabilidade de todos na prevenção, controle e tratamento da dengue. Mais do que aumentar o número de informações e conhecimentos dos participantes, a aproximação da comunidade escolar dos serviços de saúde podem favorecer a construção de planos de ação integrados, estimulando o protagonismo e autonomia dos sujeitos, na perspectiva da promoção da saúde.