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Introdução: O envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida incentivam ações preventivas, as quais possam controlar os fatores de risco de doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida. Objetivo: Comparar o perfil de características de saúde e de qualidade de vida de idosas praticantes e não praticantes de atividade física. Método: Estudo transversal e comparativo, realizado em amostra intencional de 60 idosas, sendo 30 que praticantes de atividade física e 30 não sedentárias na Comunidade São Pedro em Teresina-Piauí. Realizou-se avaliação e entrevista em domicílio. Utilizou-se o Questionário de Qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde em sua versão resumida (WHOQOL-BREF), comorbidades associadas, avaliação de equilíbrio funcional (Timed Up and Go test –TUGT) e teste de força muscular com repetições de levantar e sentar da cadeira em 30s para membros inferiores e teste de número de repetições de flexão e extensão de cotovelo com peso mínimo em 30s . Resultados: As cormobidades encontradas com maior freqüência foram: Hipertensão Arterial Sistêmica (38,00% e 37,00%, para as praticantes e não-praticantes, respectivamente), Diabetes (10,00% para praticantes e 2,00% para não-praticantes) e Osteoporose (15,00% para praticantes e 12,00% nas não-praticantes). Nos resultados sobre força de membro inferior, as praticantes tiveram médias de repetições maiores ( 12,97 vezes) em relação às sedentárias (9,07 vezes), o mesmo resultado sendo observado para a força de mmss (22,90 vezes e 15 vezes, respectivamente). Nos resultados sobre Timed Up and Go Test, também percebeu-se que as idosoas ativas obtiveram melhor desempenho (9,74s) em relação às sedentárias (19,41s). Nos resultados sobre o questionário de WHOQOL-bref, foi demonstrados pontuação superior em todos os domínios para idosas praticantes de atividade física. Todas esta diferenças mostraram-se estatisticamente significativa (p< 0,005). Conclusão: As idosas praticantes de atividade física apresentaram melhores níveis de desempenho funcional, aptidão física e qualidade de vida em relação às sedentárias. Sugere-se que mais estudos sejam feitos com metodologia semelhante, que visem mais variáveis de características de saúde e maior amostra, para que possam gerar maiores comparações