Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Análise de Estresse em Profissionais da Área da Saúde dentro do Hospital Universitário.
Nayara de Araujo Muzili, Redienny de Souza Nunes, Fabiana Maria dos Santos, Leila Simone Foester Merey

Resumo


Introdução: O estresse no ambiente de trabalho, aliado a sobrecarga e ao cansaço emocional afeta não só a saúde de trabalhadores bem como seu desempenho profissional. No ano de 2003, Pinheiro et al. traduziu e adaptou para o Brasil a Escala de Coping Ocupacional. É um instrumento que possui alguns itens que abordam estratégias de coping no ambiente de trabalho, este avalia três fatores; controle, esquiva e manejo de sintomas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar como os profissionais da área da saúde lidam com os problemas no ambiente de trabalho. Métodos: Foram abordados 10 funcionários do setor da clínica cirúrgica I e II e clínica médica do Hospital Universitário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul onde se aplicou a Escala de Coping Ocupacional. Após a entrevista, os dados coletados foram tabelados e comparados, por meio de estatística descritiva. Resultados: Entre os entrevistados70% afirmaram que sempre conversam com seus colegas de trabalho que também estejam envolvidos no problema, 50% sempre tentam ver a situação como uma oportunidade para aprendê-la e desenvolver novas habilidades e 60% nunca esperam que o tempo resolva o problema por si só. Observou-se também que 50% tentam modificar os fatores que causam a situação, 70% dão atenção ao planejamento extra, 60% tentam trabalhar mais rápido e eficientemente e 30% praticam alguma atividade de lazer.Através da análise dos resultados, pode-se observar que em relação ao controle 24,8% dos profissionais possuem controle da situação apresentada e 13,79% dos profissionais procuram outros meios para resolver o problema no trabalho sendo estes os fatores esquiva e manejo das situações. Considerações Finais: A Escala de Coping Ocupacional refere-se à resposta do trabalhador aos fatores estressores. Observamos neste estudo que o fator controle foi o mais utilizado pelos entrevistados como comportamento em retorno ao estresse.