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Análise de Estresse em Profissionais da Área da Saúde dentro do Hospital Universitário.
Resumo
Introdução: O estresse no ambiente de trabalho, aliado a sobrecarga e ao cansaço emocional afeta não só a saúde de trabalhadores bem como seu desempenho profissional. No ano de 2003, Pinheiro et al. traduziu e adaptou para o Brasil a Escala de Coping Ocupacional. É um instrumento que possui alguns itens que abordam estratégias de coping no ambiente de trabalho, este avalia três fatores; controle, esquiva e manejo de sintomas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar como os profissionais da área da saúde lidam com os problemas no ambiente de trabalho. Métodos: Foram abordados 10 funcionários do setor da clínica cirúrgica I e II e clínica médica do Hospital Universitário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul onde se aplicou a Escala de Coping Ocupacional. Após a entrevista, os dados coletados foram tabelados e comparados, por meio de estatística descritiva. Resultados: Entre os entrevistados70% afirmaram que sempre conversam com seus colegas de trabalho que também estejam envolvidos no problema, 50% sempre tentam ver a situação como uma oportunidade para aprendê-la e desenvolver novas habilidades e 60% nunca esperam que o tempo resolva o problema por si só. Observou-se também que 50% tentam modificar os fatores que causam a situação, 70% dão atenção ao planejamento extra, 60% tentam trabalhar mais rápido e eficientemente e 30% praticam alguma atividade de lazer.Através da análise dos resultados, pode-se observar que em relação ao controle 24,8% dos profissionais possuem controle da situação apresentada e 13,79% dos profissionais procuram outros meios para resolver o problema no trabalho sendo estes os fatores esquiva e manejo das situações. Considerações Finais: A Escala de Coping Ocupacional refere-se à resposta do trabalhador aos fatores estressores. Observamos neste estudo que o fator controle foi o mais utilizado pelos entrevistados como comportamento em retorno ao estresse.