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Erros em prescrições medicamentosas são amplamente referidos, assim como a falta de dados e informações obrigatórias, o que pode levar a equívocos e erros na dispensação dos medicamentos e na sua utilização pelo usuário. A pesquisa teve como objetivos: analisar, quantificar e comparar a presença dados e informações exigidas por Legislação na apresentação de prescrições médicas, na Farmácia do Centro Municipal de Saúde de Leópolis/Paraná. Tratou-se de um estudo Transversal com abordagem quantitativa e descritiva. A coleta de dados foi realizada no período de 01 a 10 de junho de 2011, na Farmácia do Centro Municipal de Saúde de Leópolis, município de pequeno porte da região norte do Paraná. Excluíram-se as prescrições com produtos constantes na Portaria 344/98. As receitas foram captadas após dispensa dos medicamentos pelo farmacêutico. Foi elaborado um formulário para a coleta de dados e estabelecidos dez parâmetros de preenchimento para a análise das prescrições: nome do paciente, nome do(s) medicamento(s), concentração do(s) medicamento(s), forma farmacêutica, dose a ser utilizada, frequência de uso do medicamento, duração do tratamento, nome do médico, carimbo do médico e assinatura e data. Foram analisadas 385 prescrições médicas. O nome do paciente foi encontrado em 100% das prescrições. O nome do(s) medicamento(s) pela Denominação Comum Brasileira foi encontrado em apenas 61,3%. A concentração do(s) medicamento(s) foi encontrada em apenas 40,3% das prescrições, e a forma farmacêutica em 60%. A dose a ser utilizada pelo usuário foi encontrada em 83,6% das prescrições, e a frequência de uso em 93%. Em relação à duração do tratamento, apenas 18,7% das prescrições apresentaram a indicação. O nome do médico, seu carimbo e assinatura e a data foram encontrados respectivamente em 99,5%, 96,9% e 99,7% das prescrições. Constatou-se que diversas informações obrigatórias, em grande parte das receitas analisadas estavam ausentes. A incompletude de uma prescrição, como as encontrados neste estudo, podem induzir a erros de medicação. A falta informações sobre o medicamento como dose, concentração, forma farmacêutica, e o tempo de duração do tratamento são cruciais para a segurança e eficácia da terapia, bem como para o uso racional do medicamento. Portanto, há necessidade de maior sensibilização por parte dos prescritores, quanto ao cumprimento da legislação vigente em relação à elaboração do receituário médico no setor público.