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CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: A formação de recursos humanos para a área da Saúde no Brasil tem recebido atenção especial de forma intersetorial dos Ministérios da Educação e Saúde, visando o fortalecimento do SUS e a valorização da Atenção Primária em Saúde. Neste sentido o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) e o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) têm oportunizado aos estudantes das diversas áreas da saúde a diversificação dos cenários de aprendizagem com vivências práticas nos serviços de saúde, buscando formar profissionais preparados para o SUS. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul o PET-Saúde vem sendo desenvolvido desde 2009, atendendo anualmente cerca de 90 estudantes dos cursos de graduação em Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Odontologia, Nutrição, Psicologia e Educação Física. Os alunos vivenciam a rotina dos serviços de saúde desenvolvidos pelas Equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) em 8 Unidades Básicas de Saúde da Família, orientados por 18 preceptores, profissionais das equipes e quatro tutores docentes da UFMS. Os estudantes tem a oportunidade de desenvolver atividades de educação em saúde, vigilância nutricional, acolhimento dos usuários nas Unidades de Saúde, visita domiciliar com as ESF, diagnóstico das condições sociais e de saúde da comunidade, participação nas campanhas de vacinação, realização de pesquisas epidemiológicas e apresentação de trabalhos em eventos científicos.EFEITOS ALCANÇADOS: Possibilita maior interação ensino-serviço e comunidade sensibilizando os estudantes para compreender e valorizar a atuação em equipe multiprofissional na Atenção Primária em Saúde, contribui com o atendimento das demandas locais, e coopera na formação de profissionais mais críticos, reflexivos e com maior compreensão do processo saúde-doença e comprometidos com as necessidades sociais do SUS.RECOMENDAÇÕES: que iniciativas PET-Saúde sejam ampliadas de forma a atender o maior número possível de estudantes no Brasil, oportunizando essa experiência rica e exitosa de formação de recursos humanos para o SUS. Ressalta-se, porém, a necessidade da Institucionalização desse programa pelas Instituições de Ensino superior (IES), incorporando essas atividades aos currículos e ofertando condições efetivas ao estudante de participar dessa experiência de ensino-aprendizagem prática em serviço.